Conecte-se Conosco

Benefício

Após governo quitar débito, conta de luz tem redução de 3,7%, em média

Publicado

em

O empréstimo bilionário feito em 2015 para evitar um reajuste elevado nas contas de luz terá a quitação antecipada para setembro. Originalmente, o pagamento, que ocorre por recolhimento de taxas nas contas de luz, ocorreria em abril de 2020. Com a antecipação, os consumidores deixarão de pagar R$ 6,4 bilhões em suas contas neste ano, o que deve reduzir as tarifas em 3,7%, em média.

O empréstimo uniu três operações, com recursos repassados em abril e agosto de 2014 e em março de 2015, no total R$ 21,2 bilhões. Ele foi firmado no auge de uma crise hídrica que levou ao acionamento de praticamente todas as termoelétricas, que geram energia mais cara. Realizado no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, o financiamento serviu para evitar um reajuste muito elevado nas tarifas em ano eleitoral.

Esses recursos foram repassados para dar fôlego às distribuidoras. O custo foi embutido na conta de luz de todos os consumidores do país (exceto Roraima, que está fora do Sistema Interligado Nacional), de forma parcelada e mensal, em cinco anos, até abril de 2020.

Quando o empréstimo foi negociado, em 2014, participaram da operação 13 bancos, entre privados e estatais. Na renegociação, oito bancos ainda faziam parte da operação – BRB, BTG Pactual, Bank of America, Credit Suisse e JP Morgan já haviam saído do negócio, ao venderem cotas e direitos para os outros participantes.

Fonte: Agência Estado

Publicidade

Publicidade
Publicidade

Política

Publicidade