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Editorial - Opinião sem medo!

O tempo não para!

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“a tua piscina tá cheia de ratos, e tuas

ideias não correspondem aos fatos”

Quando se pensa em políticos, o desejo de todos é que tenhamos no poder pessoas preparadas que tenham capacidade de argumentar, estudar e agir com propriedade e sabedoria, tomando assim decisões e promovendo ações que sejam eficazes, honestas e coesas à frente de nossa sociedade.

Esse é o sonho de todos os populares, e nessa legislatura em particular, temos uma casa que não é nada mista. Uns são graduados, são acessíveis e até tem a capacidade de dialogar antes de sair desferindo o seu veneno. Outros, por sua vez, são incapazes de ler uma matéria, e preferem falar sem ter propriedade.

Na última semana nós deste Popular publicamos uma capa com a seguinte manchete: “Projeto da Delegacia” é reprovado pelos vereadores. A manchete por si só pode ter causado algum entendimento dúbio em pessoas que não entendem o que as “aspas” significam, mas daí ter vereador que não consegue interpretar o óbvio, nos deixa pelo menos desanimados com o rumo das coisas ao longo do ano.

Enquanto nossa equipe estava na Câmara, acompanhando o trabalho do legislativo na última terça-feira, a vereadora Terezinha do Salão chamou nossa equipe para conversar sobre alguns equívocos que foram publicados em outro veículo de comunicação quanto a sua gestão.

Nesse momento gentilmente o vereador Remirton, com sua sabedoria e carisma aproximou de nossa reportagem e mostrou a capa do jornal O Popular, e salientou que não teria como os vereadores terem reprovado um projeto, se o projeto da delegacia nem existe.

Após alguns minutos de diálogo o vereador gentilmente entendeu o que foi proposto e afirmou que não seria capaz de desferir qualquer crítica sem que lesse a matéria, por isso pegou o jornal para ter melhor entendimento do fato.

Só que, quem levou tal questionamento para o Edil foi outro vereador, que preferimos não citar o nome para não termos que dar direito a resposta. Contudo é lamentável ver que alguém que deveria ser referência na casa, é incapaz de ler uma página de texto, ou que tenha a interpretação de uma manchete tão limitada quanto a dos ratos que circulam pela casa.

Sim “essa casa está cheia de ratos”, ou melhor, para não ser injusto, está cheia de pragas e no sentido mais literal e análogo possível.

Se você, caro leitor, nunca os viu, basta dar uma olhada na transmissão da Câmara na última sessão, onde durante a fala do vereador Chiquinho, é possível ver, um bicho semelhante a um rato, uma barata gigante ou qualquer outro inseto bem grande, passeando tranquilamente pelo plenário na transmissão da Câmara exatamente a 1h1m45s de vídeo.

Difícil é pensar que talvez o bichinho tenha uma melhor contribuição na política da cidade do que muitos que ali ocupam as cadeiras. Queremos deixa claro, não estamos criticando Remirton que com todo respeito conversou com nossa reportagem e até elogiou nossos editorias. Tão pouco criticamos a vereadora Terezinha que vem se posicionando com mais pulso do que a maioria dos homens que já ocuparam uma cadeira no legislativo.

Nós aqui criticamos estes edis e políticos que pensam que sentar em uma cadeira já dá a eles o poder de soberania aos outros. A estes despreparados políticos que são incapazes de ler e interpretar uma matéria jornalística com os sinais simples da língua portuguesa.

Já sentimos o pesar pela política de nossa cidade pelo fato de que, se o indivíduo é incapaz de ler uma matéria com linguajar coloquial e a mais simples pontuação aplicada, imagina qual o grau de conhecimento e propriedade a maior parte das autoridades tem para debater um projeto de lei que incube sobre ele questões técnicas e relacionadas a leis e jurisprudências?

Cometemos o pecado da generalização, mas isso é meio que um desabafo pensando que estamos em ano eleitoral, e se quisermos acabar com as pragas, a dedetização na política deve acontecer em outubro deste ano.

No final da história, não adianta sonharmos que as coisas mudam por osmose se “a tua piscina tá cheia de ratos, e tuas ideias não correspondem aos fatos”, afinal “o tempo não para”, e nossa torcia é que para alguns dos maus representantes do povo na política municipal, o tempo realmente não pare por mais quatro anos, e sim que ele chegue ao fim de uma história política que não pode ser escrita e sim desenhada para que os agentes possam entender os fatos narrados.

CONFIRA O VÍDEO ABAIXO:

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