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No Dia Nacional da Cachaça mineiros comemoram o fato de serem os maiores produtores da bebida no Brasil

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Treze de setembro é o Dia Nacional da Cachaça, o destilado mais apreciado no Brasil e o terceiro mais consumido no mundo. Minas Gerais é o maior produtor de cachaça artesanal do país, com 200 milhões de litros por ano (50% da produção nacional neste segmento).

No estado de Minas Gerais, a atividade é responsável pela geração de mais de 100 mil empregos diretos e cerca de 300 mil indiretos.

No último ano, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG), vinculada da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), prestou assistência a mais de 1,3 mil agroindústrias, responsáveis pela produção de 33 milhões de litros da bebida.

Desse total, mil estabelecimentos pertencem à agricultura familiar. As agroindústrias de cachaça estão distribuídas em quase todas as regiões de Minas Gerais, mas a maior concentração está na regional de Salinas, no Norte do estado, com 312 estabelecimentos que possuem reconhecimento como indicação geográfica para a produção da bebida.

As exportações mineiras de cachaça geraram, em 2018, receita de aproximadamente US$ 700 mil, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Estados Unidos e Uruguai foram os principais mercados para o produto mineiro.

História

A criação do Dia Nacional da Cachaça, em 2009, é uma iniciativa do Instituto Brasileiro de Cachaça (Ibrac). O 13 de setembro foi escolhido em homenagem à data em que a cachaça foi oficialmente liberada para a fabricação e venda no Brasil, no ano de 1661.

Porém, esta legalização só foi possível depois de uma revolta popular, ocorrida no Rio de Janeiro, contra as imposições da Coroa Portuguesa, conhecida como “Revolta da Cachaça”.

Até então, a Coroa criava impedimentos para a produção de cachaça no país porque queria que a bebida fosse substituída pela bagaceira, aguardente típico de Portugal.

Curiosidades

Para ser considerada cachaça, a bebida deve atender aos seguintes critérios da Instrução Normativa 13/2005, do Ministério da Agricultura: aguardente de cana produzido no Brasil, com graduação alcoólica de 38% a 48% em volume, a 20ºC, obtida a partir da destilação do mosto fermentado do caldo de cana-de-açúcar, com características sensoriais peculiares e podendo ser adicionada a açúcares em até 6 g/l.

Quanto à produção, a cachaça pode ser fabricada em dois tipos de processos: industrial e artesanal.

A produção industrial ocorre em grande escala, em colunas de aço inox com bateladas contínuas.

Já a produção artesanal, conhecida popularmente como “cachaça de alambique”, é realizada em escala menor, em alambique de cobre e de forma descontínua.

A bebida é conhecida por vários nomes e alguns deles são bastante curiosos, como “mata-bicho”, “branquinha”, “parati”, “bicha”, “água que passarinho não bebe”, “marvada”, “veneno” e “boa”.

Fonte/Foto: Agência Minas/ web-3 talheres gastronomia na capital

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