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Editorial - Opinião sem medo!

Depositando nos outros a responsabilidade que cabe a nós mesmos!

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Estamos em pleno período eleitoral, e nesse tempo temos claramente uma série de reivindicações e reflexões a serem feitas mediante as propostas e condições sociais que nós brasileiros estamos expostos diariamente.

Temos questionamentos, na verdade reclamações sobre saúde, segurança, sobre obras, investimentos, prazos, responsabilidades atribuídas aos poderes, aos políticos que colocamos lá para nos representar e não para nos substituir.

O fato é que queremos que os eleitos, os políticos, os corruptos como generalizamos, decidam o que é melhor para nós, mas não cumprimos nossa parte na proposta. Não estabelecemos o que realmente é o melhor e diante de uma série de demandas nos omitimos e as consequências jogamos para cima dos caras que por sua vez, já não fazem um trabalho que podemos considerar grande coisa.

Sabemos que vão falar que estamos defendendo políticos e coisas do tipo, mas não, estamos aqui apenas querendo mostrar que a participação da sociedade deve ser mais constante e representativa do que ir às urnas de dois em dois anos e esperar que as coisas fiquem melhor apenas com essa postura.

Vejamos por exemplo os problemas vivenciados com a arrecadação dos municípios. O fato é que Nova Serrana por si seria uma cidade salutar com arrecadação de R$ 180 milhões anuais. Isso seria ótimo, desde que a cidade realmente arrecadasse esse montante.

A população por sua vez não cumpre sua parte nessa história, por motivos claros particulares cada cidadão deixa de pagar seus tributos, uns porque realmente não tem, outros porque utilizam da prática para girarem o seu dinheiro e quando estão viabilizam condições como o Refis regularizam suas dividas.

Mas de forma geral, passando o pente fino percebemos que ainda está longe de ser o ideal, e a arrecadação do município, que culmina em benefícios constantemente fica aquém do que a cidade necessita.

Se você justifica essa conduta com o fato de que os políticos vão roubar o seu dinheiro, bom, arcar com seus impostos é a melhor forma de ampliarmos o direito de cobrar de forma mais intensa pelas melhorias que efetivamente necessitamos.

Quando falamos de cumprir o nosso papel vamos além é claro dos tributos, responsabilidades que envolvem nossa qualidade de vida e que não demandam algum custo também são procrastinadas de forma vergonhosa, a exemplo disso vivenciamos um quadro lamentável quanto a imunização de várias doenças.

Nos últimos três meses foram realizados mutirão da vacinação, campanhas em escolas, dia D vacinação, tudo isso contra doenças como HPV, Rubéola, Meningite, Gripe e agora Sarampo e Poliomielite, e nesses períodos acreditem, as metas praticamente não foram alcançadas.

O Sarampo e a Poliomielite, que são as doenças que estão sendo alvo de uma campanha que se encerra no próximo dia 31, ainda não alcançou a meta de imunização. As doenças que até 2016 eram consideradas erradicadas no Brasil, voltaram a ter casos notificados nesse ano, e a responsabilidade disso definitivamente não é dos políticos.

Não adianta os pais brigarem, reclamarem do atendimento na rede pública de saúde, ou até em casos mais graves, chorar a deficiência ou a morte dos filhos, por doenças que poderiam ser evitadas com a vacinação e o cumprimento do dever, da responsabilidade do cidadão.

Sim nossos políticos tem um papel que muitas vezes nos envergonham, que deixa a desejar quando depositamos neles nossas expectativas de uma sociedade melhor, por outro lado, somos tão responsável pelas mazelas quanto eles, afinal, em muitos momentos deixamos de cumprir o nosso papel, e depositamos sobre os outros as responsabilidades que cabem somente a nós mesmos.

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