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Economia

A partir de 1º de agosto conta de água ficará 5% mais cara

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Reajuste médio de 4,31% reajuste nas contas de água e esgoto da Copasa é baseado no perfil de consumo e foi autorizado pela Arsae-MG

Com a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), o que se espera são melhorias quanto a prestação de serviços relacionados a estatal investigadas, contudo com relação a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Coposa), boas notícias para a população são raras e a partir deste fim de semana, mais uma má noticia refletirá em prejuízos para a população.

Foi divulgado no último fim de semana pela Copasa que a partir de 1º de agosto de 2018, as faturas de água e esgoto da estatal terão um reajuste médio de 4,31%.

O índice foi autorizado pela Arsae-MG (Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais) e foi publicado na edição deste sábado (30/06) do Diário Oficial. A nota técnica que detalha o cálculo está disponível no site www.arsae.mg.gov.br.

O reajuste foi possibilitado após ser Seguido as definições da revisão realizada no ano de 2017, quando ouve mudanças na estrutura tarifária, sendo assim a conta paga pela população aumenta seguindo cada faixa de consumo conforme a água é utilizada em cada categoria (residencial, comercial, industrial ou pública).

O que representa no bolso

As alterações quanto a revisão tarifária também causam impactos nas tarifas de esgoto coletado e de esgoto tratado, o primeiro passa a representar 37,5% em relação ao valor da água e o segundo 95%.

Devido as alterações quanto ao tratamento de esgoto a população terá um reajuste e pagará não mais 90% pelo tratamento mas sim 95% do valor que consome de água mensalmente, tendo uma despesa de 5% a mais com a conta de água.

Os usuários residenciais com água, coleta e tratamento de esgoto e que consomem 10 m³ (10 mil litros) mensais, deixam de pagar contas de R$ 68,41 e passam a pagar R$ 72,93, um aumento de R$ 4,52. Já os moradores com o mesmo perfil de consumo, mas cadastrados na Tarifa Social, que pagavam R$ 32,71, terão fatura mensal de R$ 34,95, o que representa 52% a menos do que os usuários que pagam a tarifa residencial normal.

Justificativas da Arsae

De acordo com a Arsae-MG, os valores levam em consideração a capacidade de pagamento dos usuários da Copasa, mantendo o patamar de comprometimento da renda abaixo de 3% que é o padrão sugerido pela ONU (Organização das Nações Unidas), além de estimular o consumo consciente dos recursos hídricos.

A Agência definiu que os beneficiários da Tarifa Social, ou seja, os consumidores residenciais, inscritos no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal ) e com renda per capita mensal familiar menor ou igual a meio salário mínimo, não perdem mais o benefício por inadimplência.

Perfil de consumo

O consumo médio de água por residência é de 9,47 m3 e quase 85% das economias estão nas categorias Social e Residencial, consumindo até 20 m3 (20 mil litros), correspondendo a cerca de 70% do faturamento.

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