Exemplos de surtos e epidemias mundo afora atestam o risco das doenças respiratórias. Casos da H1N1 (na América do Norte), aviária (Ásia) e sarampo (Europa). “A gripe suína surgiu em fevereiro de 2009, no México. Em junho do mesmo ano, já estava em praticamente todo o planeta”, lembra o ex-presidente da Sociedade Mineira de Infectologia (SMI), Carlos Starling.

A grande preocupação, reforça o médico, é o contágio rápido e fácil em meio à população que circula por vários locais. “Hoje, qualquer doença pode ser propagada. E, como o coronavírus pode ser transmitido de pessoa a pessoa, por via respiratória, oferece um risco ainda maior”, alerta Starling.

“A gripe suína surgiu em fevereiro de 2009, no México. Em junho do mesmo ano, já estava em praticamente todo o planeta”
* Carlos Starling – Ex-presidente da Sociedade Mineira de Infectologia 

O infectologista ressalta que ainda faltam conclusões clínicas sobre o coronavírus, já que os estudos são prematuros. “Mas sabemos que não há vacina. Então, tem que tomar cuidado pois não há um tratamento específico”, acrescenta.

Vigilância

O Ministério da Saúde informou que faz monitoramento diário da situação junto à Organização Mundial de Saúde (OMS). “As informações disponíveis até o momento são limitadas para determinar risco geral de surto relacionado à doença”, informou a pasta.

Notificações

Ontem, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, confirmou a primeira infecção por coronavírus no país. Até o momento, são seis mortes e 300 doentes na China. A doença também foi detectada na Coreia do Sul, Japão e Tailândia.

* Fonte: Hoje em Dia