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RUMO ÀS ELEIÇÕES 2020: Começa a se desenhar o cenário político para a disputa das eleições em Nova Serrana

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Em plena crise de coronavírus  o que percebemos é que o cenário político vem se construindo de forma silenciosa, trabalhando em alianças e estratégias partidárias para a realização das eleições municipais, que até o momento estão confirmadas para este ano.

Nesse contexto o que se pode perceber são ações sendo promovidas pelo executivo, no intuito de solidificar a sua base e cumprir assim, parte das promessas feitas em palanque para que a reeleição seja uma realidade mais presente. Para isso a dança das cadeiras nos partidos se fez necessário, e sendo assim, vereadores trocaram suas legendas, lideranças comunitárias se aliaram a grupos políticos e o cenário para o pleito deste ano, começa a ser desenhado, após as filiações partidárias.

Com as listas de filiações partidárias em processamento, após encaminhamento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não é mais permitido a nenhum partido político promover mudanças em seus quadros visando às eleições municipais de 2020.

Diante disso, a nossa reportagem buscou na base de dados do Tribunal as certidões de filiação dos vereadores efetivos e afastados e dos suplentes em exercício a fim de decifrarmos quais estratégias foram traçadas por cada parlamentar.

Mudanças para as eleições deste ano

Ao observar as mudanças e cenários é importante ter em mente que para as eleições municipais de 2020 houve mudanças na legislação, não sendo mais obrigatória a superação do quociente eleitoral, calculado a partir da divisão dos votos válidos pelo número de cadeiras, para a obtenção de vagas no legislativo.

Na verdade, atingir o quociente eleitoral é fundamental para se buscar as primeiras cadeiras. Mas a novidade está nas sobras, que correspondem a diferença entre o total de votos obtidos pela legenda e aquilo que foi efetivamente gasto para a obtenção de uma ou mais vagas.

Antes, os partidos políticos eram obrigados a atingir o quociente eleitoral. Mas agora, eles entram na briga. O que requereu dos concorrentes um esforço a mais na definição de seu partido ou legenda.

Vejamos quem permaneceu e quem mudou de partido durante a janela

ELEITOS EM 2016 EM EXERCÍCIO
Vereador Partido de Origem Partido de destino
PROF. WILLIAN BARCELOS PTB Não mudou
TEREZINHA DO SALÃO PTB AVANTE
PASTOR GIOVANI MDB PSD
JADIR CHANEL MDB Não mudou
RICARDO TOBIAS PSDB MDB
WANTUIR PARAGUAI PSDB MDB
CHIQUINHO DO PLANALTO PSD PL

Dos parlamentares eleitos em 2016, e que continuam no exercício do mandato, apenas os vereadores Professor Willian Barcelos (PTB) e Jadir Chanel (MDB) permaneceram em seus respectivos partidos. Ricardo Tobias e Wantuir Paraguai deixaram a base do ex-prefeito Paulo César e foram para o MDB, legenda do atual prefeito Euzébio Lago.

Por outro lado, Chiquinho do Planalto e Terezinha do Salão deixaram o PTB e PSD, respectivamente, para se filiarem ao Avante e PL. Ambos os partidos estão sob a coordenação do grupo político do deputado Fábio Avelar.

ELEITOS EM 2016 AFASTADOS
Vereadores afastados Partido de Origem Partido de destino
ADAIR DA IMPACTO AVANTE DEM
GILMAR DA FARMÁCIA PV Não mudou
JULIANO DO BOA VISTA PSD PSDB
OSMAR SANTOS PROS PDT
VALDIR DAS FESTAS PC do B Não mudou
VALDIR MECÂNICO PC do B PDT

Entre os vereadores afastados, a maioria deixou o grupo de origem, migrando para o PSDB, PDT e DEM. Sendo que nos casos de Gilmar da Farmácia (PV) e Valdir das Festas (PC do B), estes não apresentaram pedidos de desfiliação ou de transferência durante a janela partidária que vigorou até o último dia 04 de abril de 2020.

SUPLENTES EM EXERCÍCIO
Suplentes Partido de Origem Partido de destino
CABRAL PROS SOLIDARIEDADE
ZÉ ALBERTO PDT Não mudou
SANDRO MORET PC do B CIDADANIA
DÓIA CEARÁ PC do B MDB
ZÉ FAQUINHA AVANTE MDB
REMIRTON PEN PL

Quanto aos suplentes em exercício, apenas o vereador Zé Alberto se manteve no PDT. Nesse troca-troca, Sandro Moret, Dóia Ceará e Zé Faquinha migraram para a base do prefeito Euzébio Lago. Os demais decidiram permanecer em partidos que não estão sob o controle do grupo político do atual gestor.

Analise a partir do último pleito

Considerando que nas últimas eleições o partido com maior número de votos conseguiu fazer apenas duas cadeiras, e que no atual cenário, até os partidos que não alcançarem o quociente eleitoral poderá participar da distribuição, a estratégia de alguns vereadores, de inflar o MDB, pode custar suas próprias cabeças.

Por outro lado, quem escolheu legendas mais tímidas também poderá ficar de fora. Exceto se houver um puxador de votos e a existência de um segundo candidato com mais de 10% do quociente. Neste caso, uma ou até mesmo a segunda vaga poderão sair de um partido considerado pequeno, desde que favorecidos pela combinação dos resultados.

Na prática, as eleições deste ano podem ter muitas surpresas, como candidatos bem votados de fora, e outros, com baixa votação, de dentro. A sorte está lançada.

Onde estão as lideranças?

Não havendo nada definido em relação à sucessão da cadeira do executivo, as especulações continuam em torno dos mesmos nomes. Consultamos a situação de Euzébio Rodrigues Lago e constatamos que o atual gestor permanece vinculado ao MDB.

O mesmo ocorre com o seu antecessor, Joel Pinto Martins, que continua no PTB. Quanto ao ex-prefeito Paulo César de Freitas, este retornou ao PDT, após ter concorrido pelo PSDB nas últimas eleições.

Outro nome que ganha espaço nos bastidores é o do deputado estadual Fábio Avelar, que permanece no Avante. Novos nomes também poderão surgir. Fala-se, por exemplo, de nomes cogitados para o legislativo virem a compor chapas para o executivo.

Da mesma forma, outros nomes, menos ventilados até aqui, poderiam surgir como elementos surpresas. Mas na medida em que as semanas forem passando, o cenário terá que sair do esboço e tornar mais explícito.

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