Desaparecidos
Polícia Civil investiga desaparecimento de pintor em Pará de Minas
Polícia Civil investiga desaparecimento de pintor em Pará de Minas
A Polícia Civil investiga o desaparecimento de Reginaldo Raimundo Ferreira, de 53 anos, em Pará de Minas. Ele foi visto pela última vez em 29 de junho andando a pé e de bicicleta por ruas da cidade.
A família procurou a polícia depois que o pintor não compareceu ao trabalho. O patrão de Reginaldo estranhou a ausência e foi até a casa dele, mas não o encontrou. O pintor mora sozinho.
Segundo a Polícia Civil, imagens de uma câmera de segurança mostram Reginaldo chegando de bicicleta a uma praça de esportes próxima da casa onde vive. Ele deixou a bicicleta no local e saiu a pé. Desde então, não foi mais visto.
Corpo carbonizado
A Polícia Civil informou ter localizado, nesta quarta-feira (9), um corpo carbonizado em uma mata perto do ponto onde Reginaldo foi visto pela última vez. No entanto, ainda não é possível confirmar que se trata dele.
A identificação dependerá de exames periciais, cujos laudos estão sendo aguardados.
Tio exemplar
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Pintor desaparecido Reginaldo Raimundo Ferreira, de 53 anos, foi visto pela última vez no dia 29 de junho em Pará de Minas — Foto: Polícia Civil/Divulgação
O g1 conversou com a sobrinha de Reginaldo, Karoline Braga, que há 11 dias vive a angústia de não saber o paradeiro do tio.
Karoline o descreve como uma pessoa muito comprometida com o trabalho, discreta e sem qualquer histórico de envolvimento com drogas ou atividades ilícitas.
“Ele era muito tranquilo, não tinha muitas amizades, era muito responsável e detalhista.
Um tio exemplar. Nunca deu motivo de preocupação”, contou.
Ainda de acordo com Karoline, ele mantinha uma vida financeira organizada. Em casa, a polícia encontrou cerca de R$ 4 mil em dinheiro.
O pintor também havia adiantado o pagamento do aluguel e da pensão da filha, de 12 anos, que mora em Ribeirão das Neves. Ele também é pai de um adolescente de 17 anos, que vive em Pará de Minas e, segundo a sobrinha, já havia recebido a pensão antecipada.
Reginaldo tinha registro como Microempreendedor Individual (MEI) e havia quitado os tributos referentes a todo o ano.
