Economia
Nova Serrana perde primeira colocação no ranking de geração de emprego
Depois de quatro anos como a maior geradora de empregos do estado Nova Serrana cai para segunda colocação e perde para a capital mineira
Após quatro anos como a maior geradora de empregos de Minas Gerais nos primeiros bimestres, o município de Nova Serrana em 2018 perdeu a primeira colocação no ranking de geração de empregos.
Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) nos meses de janeiro e fevereiro de 2018, Nova Serrana perdeu para a capital mineira a primeira colocação no ranking de geração de empregos formais.
De acordo com o Caged a capital do calçado foi superada em 1.987 vagas. Nova Serrana teria gerado 2.319 novas vagas de emprego no bimestre, enquanto Belo Horizonte obteve nos dois primeiros meses do ano 4.306 novos postos de empregos ocupados.
Ainda segundo os dados do Caged no ranking depois de Nova Serrana a cidade de Patos de Minas gerou 717 novos postos de emprego, a cidade de Pouso Alegre contabilizou 549 novos postos de emprego e Lagoa da Prata finalizou o bimestre com 543 novas vagas preenchidas.
BH assume a ponta do ranking após três anos
Nos últimos três anos Nova Serrana não sofreu os efeitos na crise econômica mineira e fechou com saldo positivo o primeiro bimestre. Desde 2015 a capital do calçado tem figurado intocável como a maior geradora de empregos no estado, contabilizando nos dois primeiro bimestres dos anos de 2015, 2016 e 2017 a cidade se manteve na liderança na geração de postos de trabalho, com 2.527 vagas, 2.572, 2.979, respectivamente.
Já em 2018 os resultados do município foram inferiores aos quatro últimos anos, contabilizando 2.319 empregos, sendo superado por Belo Horizonte, ficando em segundo lugar.
A capital mineira, contudo voltou a liderar no primeiro bimestre deste ano o ranking de cidades que mais geraram postos de trabalho em Minas Gerais após três anos de queda livre no período.
Com o início da crise econômica em 2015, a capital obteve uma queda brusca no quando de empregos e desempregos, ficando em último lugar na geração de postos de trabalho no estado, com saldo negativo de 4.595, posição na qual permaneceu no ano subsequente, com resultado negativo de 9.270.
Construção civil e prestação de serviços alavancam crescimento de BH
Por setor de atividade econômica, também no primeiro bimestre deste ano, dois setores voltaram a alavancar a geração de postos de trabalho: construção civil (2.858 vagas) e serviços (2.245). Um segmento que ainda amarga a retração da atividade econômica é o comércio, que ainda registrou saldo negativo de 1.681 empregos em janeiro e fevereiro deste ano. Na mesma base de comparação, os cortes neste setor vêm desde 2014 (-2.355) e permaneceram em 2015 (-3.075) e 2016 (-2.209).
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