Negócios
Minas conta com projetos de investimentos de empresas em 40 setores
Na literatura das ciências econômicas as crises são também sinônimo de oportunidades e podem até dificultar, mas não barrar investimentos incluídos em programas bem-estruturados de crescimento das empresas.
Exemplo dessa política, Minas Gerais se manteve na rota de planos de instalação ou ampliação de médias e grandes indústrias, além de gigantes do comércio eletrônico, a despeito do impacto da pandemia da COVID-19.
Os projetos abrangem novos empreendimentos e a geração de empregos em 40 setores, entre os quais usinas de energia solar fotovoltaica, bebidas , alimentos, biotecnologia, mineração, medicamentos e o comércio. Estão, também, previstos centros de distribuição da Amazon e do Mercado Livre, empresas gigantescas do e-commerce.
As redes de supermercados, da mesma forma, têm se expandido no território mineiro, que atraiu, ainda, capital de grandes cervejarias, a Heineken e o Grupo Petrópolis. A empresa, fundada no município da região serrana do Rio de Janeiro, tem investimentos previstos de R$ 890 milhões em sua fábrica de Uberaba.
Os investimentos contemplam praticamente todas as regiões do estado, com a boa notícia de recursos que serão aplicados em áreas de menor dinamismo do Norte de Minas e no Vale do Jequitinhonha, um dos locais mais pobres de Minas.
Atrair inversões da iniciativa privada é essencial, sobretudo num período de dificuldades impostas à recuperação da economia e que foram agravadas no Brasil desde o ano passado.
O Produto Interno Bruto (PIB, o conjunto da produção de bens e serviços) de Minas encolheu 3,99% em 2020 e voltou a apresentar queda de 0,2% de janeiro a março deste ano. Assim como o país, o estado convive com alta taxa de desemprego, de 13,8%, representando quase 1,5 milhão de pessoas sem atividade.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, afirma que foram dadas prioridade e dinamicidade às empresas que querem empreender em Minas Gerais. “Somos um governo que preza pela liberdade econômica, simplificação e valorização do trabalho e geração de produtos, riquezas e resultados.”
O megaempreendimento da Sigma vai colocar o estado na vanguarda do fornecimento de matéria-prima para um bem durável que desponta na economia mundial: o carro elétrico.
A companhia iniciou a implantação de seu projeto de produção de lítio, orçado em R$ 1,2 bilhão, que visa à produção de lítio green tech,insumo de alta pureza usado nas baterias desses veículos. De acordo com a empresa, deverão ser gerados 400 empregos diretos e 6.500 indiretos.
O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe Nogueira, afirma que o estado vive um período de melhoria do ambiente de negócios que favorece a atração de investimentos, feitos, em sua maior parte, pela indústria.
“A sociedade se beneficia dos novos investimentos, seja na criação de novos empregos ou na geração de riqueza que aquece a economia como um todo. Além disso, as cadeias produtivas ficam fortalecidas. A maior parte dos investimentos em Minas Gerais foi feita no setor industrial”, diz.
Plano de R$ 1,2 bi de exploração mineral no Jequitinhonha foi lançado no último dia 10 com presença do governdor Romeu Zema (foto: Gil Leonardi/Imprensa MG)
Lítio de Itinga para o mundo
O investimento foi anunciado no último dia 10, com a presença do governador Romeu Zema. Neste mês, a Sigma Lithium deu início às obras de terraplenagem da planta de produção e beneficiamento de lítio.
A unidade será a primeira de tecnologia verde do setor mineral no mundo e vai produzir 220 mil toneladas de concentrado de lítio green tech (lítio grau bateria de alta pureza) ao ano.
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