Sobre o distanciamento social, Amaral declarou que continuam os estudos para a flexibilização da prática, que é utilizada em países de todo o mundo como método de combate ao novo coronavírus (Sars-Cov-2). Apesar disso, em prazo curto, não há previsão de que o distanciamento seja encerrado em Minas. Há, contudo, a possibilidade da mitigação de medidas mais rigorosas. O gestor não apresentou datas.

Presente na reunião, o secretário adjunto da Saúde, Luiz Marcelo Cabral Tavares, completou a informação ao afirmar que o comércio em municípios com poucos ou nenhum caso de Covid-19 segue fechado, pelo menos, até a próxima quarta-feira (22). Segundo ele, não há um cronograma para reabertura e, caso isso venha a ser feito, será divulgado em momento oportuno.

“Os estudos vêm sendo realizados constantemente, envolvendo as secretarias de Desenvolvimento Econômico e de Agricultura, de modo que qualquer decisão que vier a ser tomada em relação à flexibilização será feita baseada em evidências científicas”, afirmou.

Testes em profissionais da saúde

O secretário da Saúde também informou que Minas recebeu kits de testagem para a Covid-19 do Ministério da Saúde e está trabalhando cronograma para o início da realização dos exames em profissionais da área, afastados do trabalho após apresentarem quadro de gripe. Segundo Amaral, o objetivo é saber quando esses trabalhadores poderão retornar, de forma segura, às atividades. Ainda não há previsão do início dos testes.

“O objetivo é recompor força de trabalho. É saber se esses profissionais que estão atendendo pacientes com a Covid-19 e apresentaram um quadro gripal, se tiveram ou não a doença (Covid-19), quando podem retornar ao trabalho”, disse. Segundo o gestor, os testes serão feitos no Hospital Eduardo de Menezes, na região do Barreiro, centro médico de referência da Covid-19 no Estado.

O chefe da SES aproveitou a coletiva sobre o coronavírus para informar que, em comparação com o mesmo período de 2019, Minas tem obtido resultados melhores no combate à dengue e outras arboviroses, como zika, febre chikungunya e febre amarela. Segundo Amaral, o Estado tem cerca de 46 mil casos de dengue neste ano, ante 270 mil no ano passado.

“Estamos com ênfase no coronavírus, mas temos também acompanhado o curso da dengue e das demais doenças no Estado. Está relativamente sob controle a situação. Nesse contexto, ficando em casa, pedimos para limpar o quintal no controle da dengue e das demais arboviroses”, finalizou.

  • Fonte: Hoje em Dia