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Editorial - Opinião sem medo!

Bola fora: faltou assunto ou faltou propriedade!

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Na última terça-feira, deu início em Nova Serrana a maior feira de calçados do estado.

O evento contou com a participação de políticos do mais alto calibre: senador, deputados estadual e federal, Governador, prefeitos e os vereadores que insistem em fazer de tudo para sair ao lado das autoridades, não é mesmo T … ?

Bom, para começar temos que ressaltar que, com algumas exceções, muitos que estavam ali, demonstraram claramente que não sabiam bem onde estavam ou mesmo o que falar.

Como muitos falam pelos cotovelos, vamos nos ater a duas autoridades executivas, ou seja, prefeito e governador, e para seguirmos a regra do cerimonial, começamos pelo governador, mas não deixe de seguir o texto, afinal, o prefeito será tema de nossas reflexões logo abaixo.

O Governador chegou com sua comitiva e o cerimonial do Estado foi desastroso, desorganizado, grosseiro para com as pessoas de Nova Serrana, em particular com a imprensa local.

Seguindo a participação, o que se percebeu é que Romeu Zema mesmo afirmando que conhecia Nova serrana a mais de 25 anos, ficou surpreso ao andar pelos stands com o fato de que a cidade produz calçados femininos. Ele chegou a parar em frente a um stand e questionar se a indústria realmente produz calçados femininos aqui.

Em seguida durante a sua coletiva, teve a infeliz iniciativa de afirmar que a cidade está saturada e que tem objetivo de tirar as indústrias da cidade e com incentivos, ou melhor, “algo mais do estado”, levar empresas de Nova Serrana para o Norte de Minas.

A infeliz colocação se deu pelo fato de que, não se cobre a cabeça e se descobre os pés. Não se cria incentivos ou alicia indústrias de dentro do seu próprio estado para trocarem de região.

Se o governador deseja ampliar a oferta de empregos no Norte de Minas, que crie subsídios e busque outras empresas fora do estado para que se aumente a arrecadação e oferta no Estado, e não apenas remaneje, o que se tem, criando assim, problemas para o seu próprio povo.

Partindo dessa infeliz colocação vamos mudar a ficha e chegar ao executivo municipal. E acredite caro leitor, seu discurso na abertura da feira foi tão deslocado quanto a fala do governador.

Euzebio teve a oportunidade de falar para a população sobre tudo, relacionado à indústria e comércio. Mas não o fez, preferiu continuar o discurso de pobre desolado, que vai com dificuldade inaugurar escola que está sendo construída.

Escola pública não é o interesse direto de lojistas que vêm de outra região. Se o prefeito tivesse falado sobre o crescimento do número de abertura de empresas, de políticas públicas para atrair investidores e indústrias; sobre o aquecimento do mercado calçadista, ou sobre ampliação da infraestrutura para instalação de indústrias e comércio seria mais apropriado.

Mas diante da sua participação, ficamos sem saber se as falas do eloquente e prolifero prefeito não foram mais bem aproveitadas por falta de conhecimento ou falta de conteúdo.

Talvez ele ainda não saiba quais foram os índices de abertura de novos negócios e postos de empregos. Talvez ele somente leia os editoriais, ou as matérias deste Popular quando os limitados assessores levam nossas críticas, mas não as informações positivas sobre o desenvolvimento de nossa cidade.

Finalizando, o prefeito deu a entender pela manhã, que o governador deveria vir em Nova Serrana para fazer mais do que conhecer a feira. Para o prefeito, o governador teria que vir dar respostas sobre os repasses.

Mas mesmo tendo se posicionado de forma forte e ríspida fora da presença do governador, à noite Euzebio recebeu o chefe do executivo estadual cheio de dentes. A incoerência ai é para quem quer ver, afinal, pedir benção para os mais velhos, nesse caso, os mais poderosos, é na verdade uma velha prática de quem precisa agradar para receber do estado os afagos que tanto necessita.

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