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Dia de São Victor: defesa histórica no Atlético completa 10 anos

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Victor entrou para a História do Atlético como um dos heróis da conquista da Libertadores de 2013 - Reprodução / Instagram Victor

Goleiro é protagonista de um dos momentos mais emblemáticos da história centenária do clube

Há exatos 10 anos, Victor entrava definitivamente para a história do Atlético e era “canonizado” pela torcida alvinegra. A defesa do pênalti batido por Riascos, do Tijuana, nos momentos finais do jogo de volta das quartas de final da Copa Libertadores, se tornou livro, documentário, música, estampa de camisa e momento mais icônico da campanha do maior título da história do Galo. Com informações de Itatiaia.

Quando tudo parecia perdido, já que um gol dos mexicanos eliminaria o time de Cuca no Independência, o arqueiro pulou para o lado direito e conseguiu deixar a perna esquerda para trás para golpear a bola para a linha lateral. Desde então, o dia 30 de maio se tornou data especial no calendário da Massa.

Os torcedores presentes no Horto comemoraram a defesa com um entusiasmo de um gol importante nos minutos finais. Aquela intervenção ainda permitiria que Victor se tornasse herói na semifinal contra o Newell’s’ Old Boys, ao defender a penalidade de Maxi Rodríguez, e personagem fundamental na final da Copa Libertadores contra o Olimpia. Com o mesmo pé esquerdo, o goleiro defendeu a primeira cobrança dos paraguaios na disputa de pênaltis e abriu o caminho para a vitória no Mineirão

Fundamental no maior título da história centenária do Atlético, o arqueiro se tornou ídolo e segue como peça importante no clube mesmo 11 anos após a chegada a Belo Horizonte. Hoje, ele trabalha como gerente de futebol e é figura presente no dia a dia da Cidade do Galo.

O momento da defesa

Depois de uma campanha avassaladora na fase de grupos e amplo domínio sobre o São Paulo nas quartas de final da Copa Libertadores, o Atlético foi amplamente dominado pelo Tijuana na partida de ida das quartas de final, disputada no México. Mesmo com a má atuação, o time comandado por Cuca conseguiu o empate com gols de Diego Tardelli e Luan.

No jogo de volta, o Galo contava com a força do Independência para tentar avançar até a semifinal da competição continental. Nem a torcida – equipada com as máscaras do “Pânico” – foi capaz de fazer a equipe ter o desempenho das fases anteriores.

Logo nos primeiros minutos, Riascos abriu o placar para o Tijuana, que seguiu com o domínio da partida. Na campanha em que se tornaria o “Capitão América”, Réver aproveitou cobrança de falta para desviar a bola para o fundo das redes na reta final da primeira etapa.

Quando a classificação parecia encaminhada, apesar da pressão dos mexicanos, Leonardo Silva cometeu pênalti. Àquela época, Victor tinha apenas um pênalti defendido em quase um ano de clube.

O momento de glória para o goleiro estava reservado para o dia 30 de maio, quando defendeu a cobrança de Riascos e se imortalizou como ídolo do Atlético.

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