Situação de emergência em saúde de Pará de Minas reflete a baixa cobertura vacinal contra a influenza

O governo de Minas Gerais decretou emergência em saúde pública devido ao aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave e doenças infecciosas virais no Estado. O território mineiro vem enfrentando uma alta de notificações significativa, principalmente pela circulação de vírus como o da bronquiolite e a influenza.

A medida, válida por 180 dias, permite a adoção imediata de ações administrativas e assistenciais, ampliando a capacidade de resposta do Estado, como a contratação de profissionais e aquisição de insumos.

Entre janeiro e abril deste ano, Minas Gerais já havia registrado 26.817 internações pela síndrome respiratória aguda grave e 397 mortes. Crianças de até um ano e idosos acima de 60 anos concentram a maioria das internações.

Em Pará de Minas, o cenário também é preocupante. Mesmo a gripe sendo uma das principais causas da síndrome, a Campanha de Vacinação está aquém do esperado. Os imunizantes estão disponíveis em todas as salas de vacinação da cidade, mas a procura pelas doses ainda é pequena.

Segundo a enfermeira, Silvia Helena Amaral, da UBS-Caic, no bairro Santa Edwiges, existe procura pela vacina, mas o volume é bem inferior ao esperado.

Ela chama atenção para a importância da Campanha e lembra que as doses estão disponíveis em todas as salas de imunização do município.

A enfermeira também lembra sobre a importância de se manter em dia os cartões de vacinação de crianças e adultos. Silvia Helena destaca que todas as doses previstas no Calendário Nacional de Imunização estão disponíveis nas UBSs, à exceção da Varicela, que segue em falta em todo o Estado.

Importante lembrar que as salas de vacinação de Pará de Minas funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h às 15h30. Também está previsto o funcionamento excepcional das UBSs no sábado, dia 10 de maio, a fim de ampliar o acesso às doses.

Fonte: Rádio Santa Cruz FM https://www.radiosantacruzfmg.com.br/parademinas/noticia/85016/0/situacao-de-emergencia-em-saude-reflete-a-baixa-cobertura-vacinal-contra-a-influenza