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Quando a lógica se torna suspeita a razão pula pela janela!

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No meu trabalho, a principal matéria prima é a informação. Com ela consigo pensar, consigo avaliar e formar minhas opiniões com o mínimo de contaminação possível. É preciso saber dos fatos como eles são e não repetir a versão interpretada por pessoas com tendências políticas, sejam qual for.

O país inteiro apoiou as ações contra a corrupção na operação Lava-Jato. Isso trouxe uma espécie de esperança para a população cansada de desmandos de políticos e influências de empresários com o firme propósito de dominar a economia forrando os próprios bolsos.

A cada julgamento e consequente prisão dos culpados nossa confiança na justiça aumentava e por algum tempo respiramos a retidão imparcial dos nossos magistrados. Somos testemunhas dos acontecimentos e dos desdobramentos que colocaram figurões da política e empresariais na cadeia.

Mas agora, estamos acompanhando com estarrecimento as manobras jurídicas para colocar em liberdade aqueles que aprisionaram nossas perspectivas de uma nação orgulhosa e desenvolvida… E isso causa náuseas em quem acompanha o desenrolar dos processos.

Estou fazendo esse artigo para chamar a atenção dos leitores para o perigo que o país está correndo. É preciso avaliar com cuidado os acontecimentos publicados pela mídia e as opiniões forçadamente impostas pelas chamadas “forças ocultas”, que de forma espúria querem o caos político e econômico.

Por exemplo: todas as nações que caíram no regime comunista ou o socialismo que se diz “democracia do proletariado” seguiram a cartilha básica do controle das massas. Primeiro com o domínio da educação, quando a mesma é transformada em doutrinação ideológica. Em seguida a saúde é surrupiada para ser uma questão de precariedade total. Depois vem o desequilíbrio na segurança do cidadão, quando a violência e a criminalidade ficam fora de controle e finalmente, a imposição do medo e pânico em todas as suas formas.

Esse último quesito vem turbinado pela pandemia do coronavirus e seus efeitos devastadores sobre a economia fazendo minguar o conhecimento sobre suas causas e consequências reais. Nunca na história do Brasil (e talvez no mundo) um governo foi tão bombardeado por motivos torpes e hoje, assistimos um presidente da república ser subjugado por poderes constitucionais, que nada têm a ver com a governabilidade.

O STF se apropriou de poderes para legislar e dominar o executivo com argumentos de leis criadas em causa própria. E agora, quando menos se esperava, assistimos o Presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM), declarar à imprensa que a operação Lava-Jato foi uma ação de cunho político e não da justiça.

Ora, minha gente! Esse senhor é um dos deputados mais denunciados na operação juntamente com seus pares partidários ou apenas coniventes com inúmeras atividades suspeitas. Mas, como presidente da Câmara Federal vem à público descredenciar uma operação, que entre investigados, presos e condenados juntou uma robusta coleção de provas de crimes contra a nação.

E não bastasse, tem nas centenas de páginas de cada processo, confissões espontâneas, denúncias adicionais e delações premiadas. Até dinheiro roubado devolvido já existe para garantir a seriedade da operação. Sendo assim, o que esse infeliz deputado quis dizer com essa declaração?

O que podemos fazer com um parlamentar travestido de autoridade, que desempenha o papel de demolidor da ética, do respeito e do orgulho em sermos brasileiros?

Acho que não é uma questão de ser simpatizante de esquerda ou direita. Todos estamos vulneráveis nas mãos de corruptos e adversários da nação. Não é questão de agirmos como uma torcida organizada e muito menos inquisidores de atos e pensamentos. O momento exige consciência! E consciência é a nossa mais eficiente arma contra o que pode acontecer daqui pra frente.

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