Policial
Pais são presos ao levar bebê com pernas quebradas ao hospital em Minas
Médicos notaram também lesão na clavícula e desconfiaram da versão dos pais para machucados na criança
Um casal foi preso após levar uma bebê para um hospital em João Pinheiro, na região Noroeste de Minas, com as duas pernas quebradas, além de lesões na clavícula e cabeça. A vítima é filha deles e possui apenas um mês e 23 dias de vida. Com informações de Itatiaia.
A Polícia Militar foi acionada pelos médicos que atenderam o bebê na manhã de segunda-feira (22) e se assustaram com o estado de saúde da vítima, que tinha duas fraturas graves nas pernas e uma na clavícula. As lesões aparentavam ter ocorrido há mais dias. Aos médicos, a mãe da criança disse que o bebê teria se ferido ao cair do carrinho.
A história não convenceu os médicos e, tempos depois, a mãe mudou sua versão, dizendo que o pai estava com bebê na sexta-feira (19) e que o homem teria feito algo com a criança após ela começar a chorar. A mulher deu a entender que o pai teria jogado a filha no chão. Os pais só procuraram atendimento médico para o filho na manhã desta segunda, mais de 48 horas após as lesões.
Pais presos
A Polícia Militar prendeu o pai, de 23 anos, por lesão corporal grave e a mãe, de 24 anos, também foi detida por omissão de socorro. De acordo com a PM, o casal perdeu outro filho há alguns meses, mas por causas naturais, sem nenhuma evidência de lesão corporal.
O bebê estava internado no Hospital Municipal de João Pinheiro, mas precisou ser transferido para o Hospital Regional Antônio Dias, em Patos de Minas. O estado de saúde é delicado.
Resposta da Polícia Civil
A Polícia Civil investiga o caso. Confira a resposta enviada à Itatiaia:
“A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) instaurou um inquérito policial para apurar o caso de um bebê atendido com sinais de violência no município de João Pinheiro. A investigação encontra-se em andamento com a realização de oitivas e laudos periciais. Mais informações serão repassadas com o avanço dos trabalhos de polícia judiciária e, assim que possível, enviaremos convocação para coletiva de imprensa”.