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Editorial - Opinião sem medo!

Os velhos pecados!

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Na natureza nada se cria tudo se transforma, é o que afirmava o pensador Antoine Lavoisier. A frase famosa do filosofo faz cada vez mais sentido para nossa cidade quando avaliamos ponto a ponto a política de Nova Serrana.

Por aqui as práticas que eram tidas como novas são velhas conhecidas da população, contudo elas vêm se transformando, sofrendo mutações, mas sem perder a velha essência.

Seis vereadores foram afastados, foram colocados fora do baralho, pelo menos temporariamente, mas os velhos pecados seguem sendo cometidos em uma casa que vem lutando para se mostrar nova, mas que ainda mantem os velhos vícios.

Por falar em vícios, por vezes percebemos e agora pedimos ajuda, atenção e intervenção quanto a um problema que já ocorre há tempos, e que novamente se fez presente na reunião ordinária.

O vereador precisa de ajuda, por questões de saúde, por questões de respeito ao município, por questões humanitárias, a casa deve apoiar e buscar auxiliar no combate ao vício do álcool.

Em episódios anteriores, foi falado que problemas de saúde são o motivo de tal descontrole, que vez ou outra retorna ao plenário, mas o que não vimos até hoje foi uma intervenção ou ação que promova essa ajudar de forma mais palpável.

Contudo entendemos que se a casa não afastar os velhos pecados que assola sua fundamentação, a mesma não terá forças para ajudar o colega que passa por um transtorno.

E quando falamos de fantasmas temos a vaidade e submissão obtusa como dois dos que mais pairam sobre o legislativo municipal.

Um vereador faz birrinha por estar sendo jogado de lado pela tempestade chamada Teresinha. A presidente sentou na cadeira e assumiu as rédeas da Casa e enquanto isso acontecia a passividade de Ricardo Tobias se tornou sua própria mazela.

Ricardo se submeteu a Paulo, e agora aparentemente se submete a Euzébio fazendo parte de seu grupo político. Por vezes Ricardo pecou pelo achismo, por vezes pecou por não se impor, por vezes se omitiu aos mandos e desmandos do executivo, quando se posicionou em meio a grupos para as eleições, sem que assumisse ou batesse na mesa tentando mostrar o seu culhão como representante dos populares.

Agora tentando reforçar sua imagem, em um golpe que tem por si uma vaidade, tenta se colocar como o nome a ser presidente da casa. Pode ser claro que isso aconteça, mas Terezinha mandou o recado e mostrou que não irá simplesmente assistir as pirraças do possível concorrente a mesa diretora, e em um golpe de astucia afirmou “em 60 dias você será convidado para todas as reuniões”, dando a entender que o vereador não será nem mais integrante da mesa diretora após as eleições que em breve serão noticiadas aqui.

A submissão, no entanto não é o pecado cometido por Ricardo, ainda que ele se faça presente com o edil. A Submissão obtusa faz parte do contexto de Jadir Chanel, que mesmo após ter se tornado alvo de polêmica e estar no olho do furacão quanto aos colegas afastados, insiste em fazer  trabalho de defesa ao executivo de forma cega.

Mesmo sendo membro da CPI Jadir votou contrário a prorrogação do prazo, afirmou a esse Popular que não existe nada a ser encontrado, que a CPI funciona a procura de uma agulha no palheiro.

Sendo assim entendemos que mais uma vez faltou estratégia e porque não dizer inteligência ao vereador. Isso porque a função do edil é achar uma agulha no palheiro, e se isso não acontecer é melhor ser reconhecido por ter defendido um processo que mostrou a lisura da gestão, do que dar ao adversário a desculpa de que, o pecado não foi desmascarado por falta de tempo e por omissão de seus colegas.

Não citamos acima, mas o terceiro fantasma que assombra a política municipal é a falta de planejamento e estratégia, não se tem inteligência e estratégia para defender, não se tem prudência e cautela para atacar, e no fim a política segue tentando renovar uma casa, que tem sido transformada por sua própria natureza, em torno dos seus velhos e conhecidos pecados.

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