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ONDA ROXA: Governo de Minas fala sobre os leitos e esforços do estado para enfrentamento ao Coronavirus
Minas Gerais passa pelo momento mais crítico quanto a pandemia de Coronavírus. Para se ter uma ideia da situação presenciada no Estado, de acordo com os dados da Secretaria Estadual de Saúde, dos 2149 leitos de CTI Covid-19 existentes em Minas 85,31% estão ocupados.
Somente na microrregião de Pará de Minas, a qual Nova Serrana é incluída, o percentual de ocupação dos leitos de CTI Covid-19 é de 92,57% e na capital do calçado, conforme informado pela Secretaria Municipal de Saúde, todos os 17 leitos estão ocupados.
Durante reunião realizada na ultima segunda-feira, 15 de março, quando foi então deliberado pelo Governo do Estado a implementação da Onda Roxa do Minas Consciente, em todas as 853 cidades do Estado, o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, reforçou a importância das medidas restritivas que estão sendo anunciadas.
“Nos últimos três dias o número de pacientes retidos aguardando vagas, especialmente em terapia intensiva aumentou de forma exponencial. Diferente de todo o cenário vivido nos últimos 12 meses, desde o início da pandemia, a gente desta vez vive um cenário único, que é todo o Estado sofrendo muito ao mesmo tempo com a pandemia. A Secretaria da Saúde fez uma grande expansão de leitos, os municípios também fizeram, mas chegamos num momento de limite operacional”, disse o secretário.
Fábio Baccheretti relatou ainda que a Secretaria de Saúde está trabalhando por mais expansão de leitos.
“Estamos utilizando todos os recursos possíveis. Os hospitais da Fhemig estão adaptando blocos cirúrgicos, pronto-atendimento, para vivarem leitos de CTI. Faremos remanejamento de equipamentos, para que os municípios consigam durante essas próximas semanas ampliar leitos”, afirmou.
Ainda sobre os leitos, o governador Romeu Zema, afirmou que desde março do ano passado, o Governo de Minas tem feito todos os esforços para aumentar a capacidade assistencial do estado, como ressaltou o governador Romeu Zema.
“Aumentamos de 2 mil para 4 mil o número de leitos de UTI, de 10 mil para 20 mil os leitos de enfermaria, compramos respiradores, ampliamos o número de profissionais de saúde, e nos preparamos para a maior operação de vacinação da história de Minas, que está em andamento. Mas mesmo assim chegamos agora no momento mais difícil”, disse.