Justiça
Morte de fisiculturista: dois seguranças são condenados a 16 anos de prisão
Os seguranças William da Cruz e Carlos Felipe Soares foram condenados a 16 anos de prisão, em regime fechado, pela morte do fisiculturista Allan Pontelo Guimarães, ocorrida no dia 2 de setembro de 2017 dentro da boate Hangar, no bairro Olhos D’Água, na região Oeste de Belo Horizonte.
A sentença foi proferida pela juíza Fabiana Cardoso Gomes Ferreira, do 3º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, na madrugada desta quarta-feira (26), após mais de 24 horas de julgamento. A decisão é de primeira instância, e, portanto, cabe recurso.
O conselho de sentença entendeu que os dois seguranças foram responsáveis pela morte do fisiculturista ao conduzi-lo a uma área restrita da boate para fazer uma “revista” à procura de drogas.
De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), ao se recusar passar pela revista, Allan foi espancado violentamente, com socos e chutes, imobilizado e estrangulado até a morte. O laudo de necropsia apontou como causa da morte “asfixia mecânica por constrição extrínseca do pescoço”, além de diversas lesões no corpo.
O MPMG também entendeu que os funcionários da boate Paulo Henrique Pardim de Oliveira e Fabiano de Araújo Leite participaram do crime. Os dois estavam armados no local da revista, “como força reserva, prontos para interferir para garantir o êxito da ação da criminosa”. Os dois funcionários, no entanto, ainda serão julgados.
O interrogatório
No primeiro dia de julgamento, foram ouvidas 14 testemunhas de acusação e de defesa. O promotor de Justiça Cristian Lúcio da Silva representou o Ministério Público. Atuou também o advogado Geraldo Magela de Lima, como assistente da acusação. Ambos os réus foram defendidos pelo advogado Ércio Quaresma Firpe.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Geriais (TJMG), no interrogatório realizado nessa terça-feira (25), os dois réus deram versões semelhantes, ressaltando que apenas davam suporte aos seguranças, pois eram policiais militares a serviço da boate, e que coibiam o uso e venda de entorpecentes na casa noturna.
No depoimento os dois disseram que abordaram o fisiculturista no banheiro e o deixaram à disposição dos seguranças. Disseram também que imobilizaram a vítima, após o réu Paulo Henrique Pardim dar voz de prisão a ele por causa das drogas escondidas em seu corpo. A versão, no entanto, não foi aceita pelos jurados.
Fonte: Por Bruno Menezes – O Tempo
Foto: Redes Sociais
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