Brasileiros vão às urnas escolher prefeitos em campanha marcada pela pandemia

No país, são 147,9 milhões de eleitores aptos para decidir sobre o prefeito responsável pela gestão das cidades nos próximos quatro ano.

Em ano marcado por uma pandemia que matou mais de 160 mil pessoas, a campanha foi atípica e teve várias restrições. Os comícios e as passeatas deram lugar aos eventos virtuais, e os candidatos menos conhecidos tiveram um desafio a mais em busca de votos.

O cenário atípico pode aumentar ainda mais o número de abstenções, que já vinha crescendo nas últimas eleições. Em 2018, quando os eleitores foram às urnas escolher presidente, governador e representantes no Congresso, mais de 30 milhões de brasileiros deixaram de votar – 20,3% do total de eleitores.

Na última eleição municipal, em 2016, eleição que pode ser considerada “normal” (sem restrições de contato ou regras de isolamento, o índice de abstenção em Belo Horizonte foi de 22,77%, com 438 mil eleitores deixando de escolher o prefeito da capital mineira.