Minas
Pará de Minas lidera desenvolvimento no Centro-Oeste; Quartel Geral tem pior desempenho

Pará de Minas tem o melhor índice de desenvolvimento da região Centro-Oeste de Minas. Quartel Geral tem o pior, segundo o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM).
Além de Pará de Minas, apenas Formiga e Divinópolis registraram alto desenvolvimento. Nenhuma cidade da região registrou desenvolvimento crítico.
O estudo leva em conta três indicadores:
- Saúde
- Educação
- Geração de emprego e renda
Criado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o IFDM mede, desde 2008, o desenvolvimento socioeconômico de todos os municípios do Brasil.
O resultado do estudo divulgado em 2025 considera os dados de 2023.
O Índice
As cidades recebem notas de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento socioeconômico do município.
- Desenvolvimento Crítico: IFDM entre 0,0 e 0,4
- Desenvolvimento Baixo: IFDM entre 0,4 e 0,6
- Desenvolvimento Moderado: IFDM entre 0,6 e 0,8
- Desenvolvimento Alto: IFDM entre 0,8 e 1,0
O estudo considera aspectos como taxa de desligamentos voluntários, taxa de pobreza (com base no Cadastro Único), PIB per capita, cobertura de pré-natal e vacinal, gravidez na adolescência, matrícula de crianças de até três anos em creches, oferta de educação integral e taxas de abandono escolar, entre outros.
Veja abaixo o ranking das dez cidades da região com os melhores índices de desenvolvimento:
- Pará de Minas: 0.8287
- Formiga: 0.8109
- Divinópolis: 0.8095
- Arapuá: 0.7880
- Cláudio: 0.7858
- Arcos: 0.7743
- Igaratinga: 0.7730
- Bom Despacho: 0.7709
- Carmo do Cajuru: 0.7667
- Itaúna: 0.7616
Veja o ranking das dez cidades com os piores índices de desenvolvimento da região:
- Quartel Geral: 0.5621
- Onça de Pitangui: 0.6025
- Doresópolis: 0.6050
- Camacho: 0.6136
- São Francisco de Paula: 0.6138
- Pompéu: 0.6232
- Biquinhas: 0.6267
- Paineiras: 0.6275
- Iguatama: 0.6340
- Moema: 0.6356
Metodologia
Atualizada em 2025, a metodologia busca retratar com mais precisão a realidade brasileira. O estudo passou a considerar problemas históricos e novos desafios, com revisão de parâmetros, pesos dos indicadores e metas.
A nova estrutura também inclui indicadores que vão além de dados da gestão municipal, considerando que o desenvolvimento local depende da ação conjunta das três esferas de governo.
Os dados analisados são obtidos exclusivamente de fontes oficiais, possuem periodicidade anual, recorte municipal e abrangência nacional.