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Combustíveis

Tanqueiros aderem a greve em Minas Gerais

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Na última quinta-feira (21/10), os tanqueiros de Minas Gerais, suspenderam suas atividades em greve pelas rodovias do Estado. Segundo informado, a paralisação foi anunciada pelo Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Minas Gerais (Sinditanque-MG) .

Segundo informou a entidade, que representa as maiores empresas do ramo e não os caminhoneiros independentes, “todas as transportadoras estão paradas” e aproximadamente 800 caminhões estão fora de serviço devido à paralisação.

Ainda de acordo com o Sinditanque-MG, não há previsão para retomada das atividades, e parte dos tanqueiros estão concentrados na portaria da BR Distribuidora, próximo à Refinaria Gabriel Passos (Regap), além de haver movimentação menor em outras distribuidoras em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), não há indicativo de bloqueio de rodovias.

O Sindicato aponta que a greve é “em protesto contra o ICMS dos combustíveis em Minas e os altos custos dos combustíveis praticados pela Petrobras”.
Conforme nota do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro) afirmou que se o movimento durar mais do que 24 horas, é possível que haja desabastecimento em postos com estoques mais baixos no Estado.

“Diante do anúncio do Sinditanque-MG que 100% da categoria aderiu à paralisação desta quinta-feira, o Minaspetro informa que apoia o pleito dos caminhoneiros e tem trabalhado junto às autoridades para buscar soluções que reduzam o ICMS dos combustíveis. A avaliação atual é que se o movimento durar mais de 24 horas, é possível que haja desabastecimento em postos que apresentavam estoques mais baixos”, diz o texto.

O Minaspetro ainda apoiou a manifestação, contudo ressaltou que “em um momento de forte instabilidade, em que a população já sofre com altos preços e desemprego por causa dos efeitos da pandemia, a realização de greve não é o caminho ideal para a solução do problema”.

“O setor de combustíveis tem vivido uma intensa crise nos últimos meses, com ameaça de falta de produto pela Petrobras, escalada de preços e instabilidade internacional. A redução do preço dos combustíveis é uma luta antiga do Minaspetro, que tem dialogado permanentemente com o governo de Minas para buscar alternativas para cessar os aumentos do PMPF – base de cálculo para o tributo –, propondo o congelamento do preço de pauta, como já foi realizado por alguns estados da federação”, acrescenta a entidade.

 

Com informações – O Tempo

Foto: imagem ilustrativa web

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