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Secretário de Saúde de MG e 1.000 servidores aparecem em nova lista de vacinação

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Após o escândalo dos fura-filas da vacinação contra a Covid-19 de mais de 800 servidores da Secretaria de Estado de Saúde, que levou ao afastamento do ex-dirigente da pasta Carlos Eduardo Amaral no início de março, mais uma polêmica lista com suspeitas de irregularidades é investigada. Sob anonimato, fontes confirmaram ao jornal O TEMPO que aparecem nomes de mais de 1.000 funcionários da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) e o processo teria sido organizado pelo atual secretário da pasta, Fábio Baccheretti.

Dentre os vacinados, estariam o próprio secretário do governo Romeu Zema (Novo) e a esposa, Andréia Alves Nunes Leão, que também é servidora da fundação. Nesta nova lista, há suspeitas de que profissionais fora dos grupos prioritários e até de outros setores administrativos tenham sido imunizados, enquanto a vacinação dos idosos com até 64 anos sequer foi finalizada em Minas.

A Assembleia Legislativa, que abriu a CPI dos Fura-Filas há mais de um mês para investigar as irregularidades na vacinação dos servidores mineiros, já estaria em posse da listagem. O presidente da comissão, deputado estadual João Vitor Xavier (Cidadania), confirmou que foi solicitada a lista de todos os profissionais da Fhemig imunizados, mas que os nomes ainda não chegaram até ele.

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“Não sei te dizer quem estaria nesta lista, mas nós aprovamos requerimentos com os pedidos. Os documentos são entregues à assessoria técnica da Casa, que faz uma triagem e uma série de processos técnicos para preservar o sigilo e depois colocar à nossa disposição. Estou aguardando acabar de fazer isso para ter acesso a esse documentos que chegaram nesta semana”, explicou.

O Governo de Minas ainda não se pronunciou sobre a denúncia.

Irregularidades e desorganização do governo

Para o parlamentar, com o andamento das sessões da CPI e os depoimentos colhidos até agora, fica cada vez mais caracterizado que, de fato, ocorreram irregularidades na vacinação contra a Covid-19 em Minas. “Tivemos boas oitivas, oportunidade de receber documentações importantes”, frisou. Sobre eventuais servidores de outras áreas não ligadas à saúde que estão na primeira lista, João Vitor disse que eram funcionários disponibilizados para a pasta. “A exemplo de um policial militar que está fazendo o transporte de vacina”, afirmou.

Além disso, as polêmicas apontam uma completa desorganização do governo estadual no processo de imunização contra o vírus, iniciado no fim de janeiro e que até agora contemplou menos de 900.000 pessoas com as duas doses – o número representa 20,1% do grupo prioritário definido pelo Ministério da Saúde.

“Várias listas diferentes, com nomes diferentes e quantidades de servidores diferentes. Outro dia chegou uma lista com uma quantidade, depois pede para completar por estar faltando nome. O próprio processo que foi feito por parte do ex-secretário foi absolutamente caótico, ele aprovou uma resolução autorizando a vacinação, mas mesmo dentro do grupo de profissionais da saúde, não havia uma hierarquização”, argumentou. Conforme o parlamentar, não houve muito controle e vigilância das normas estabelecidas no Programa Nacional de Imunização.

“Tivemos servidores que deveriam ser os primeiros a serem vacinados e não foram e outros servidores administrativos que estariam bem abaixo na escala de imunização e foram vacinados no primeiro dia da campanha, o que mostra que o processo foi muito desorganizado”, finalizou.

Fonte: por Lucas Morais –  O Tempo

Foto: Imagem Ilustrativa

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