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Estamos no limiar de 2019, ano vindouro regado de esperanças e anseios, porém desafiador, quando analisamos o espólio angariado; penso ser pertinente e oportuna a concepção da divisão temporal de nossa peculiar passagem terrena; no encerramento de uma etapa, comumentemente fazemos um balanço, uma análise sobre nossos erros e acertos, os acontecidos no período findado, no intuito de potencializar nosso sucesso; é hora portanto de pormenorizar 2018.

No tocante à política, na esfera Federal, tivemos a eleição presidencial de Jair Messias Bolsonaro, com um discurso voltado para a segurança pública e a moralidade na gestão do estado, o capitão reformado leva os militares ao poder, democraticamente, cinco décadas após deles terem apropriado, por vias ditatoriais; cercado por enorme expectativa, seu governo traz a esperança da retomada da economia, embora já envolto em polêmicas, antes mesmo da “posse oficial”, com denúncias recaindo sobre seus familiares, e questionamentos sobre alguns nomes escolhidos para o primeiro escalão.

Na esteira da apregoada moralidade, tão ansiada pelo eleitorado, a operação lavajato merece um aparte; importantes figuras da política nacional tiveram o dissabor de experenciar a privação de liberdade, seja em prisão domiciliar, no semi-aberto ou até mesmo em regime fechado, apenando personagens diversos, desde os “pouco influentes”, empresários, lobistas, etc, passando por “gente graúda”, como ex-governadores, senadores, deputados, líderes partidários, culminando com a prisão do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, a mais importante liderança política até então, sentenciado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Cá pelas bandas das alterosas, tivemos um empresário, Romeu Zema, inexperiente politicamente, e tendo à frente um partido recém criado, sem representatividade, vencendo as eleições, como o fez, Alexandre Kalil, quando do pleito na capital de todos os mineiros, nossa Belo Horizonte. Herdará um estado em deplorável situação financeira, com parcelamento salarial do funcionalismo, retenção dos repasses junto aos municípios e um déficit orçamentário bilionário, um sem fim de demandas a serem equacionadas, no momento mais delicado da rica história das nossas Gerais.

Aqui na Nossa Serrana, sentimos os reflexos do desgoverno estadual, sobretudo no segundo semestre, já que no primeiro, “abundara” o numerário, ao ponto de termos o dispêndio de meio milhão de reais com a festa do trabalhador; desde então, o cenário é nebuloso, com demissões, contenção de gastos, atrasos nos pagamentos a fornecedores e nos vencimentos do funcionalismo, remanejamento de pontuais investimentos, culminando com o fechamento da prefeitura, no período natalino, um ineditismo preocupante.

A capital nacional do calçado esportivo consagrou ao seu filho mais prodigioso na política, Fábio Avelar, impressionantes 71,29% dos votos para eleição a deputado estadual, reconduzindo-o à Assembléia Legislativa; os 27.929 votos confiados a ele o creditam como a mais importante liderança política da cidade, e denotam a aprovação do seu primeiro mandato, representando os anseios dessas gentes da terra do sapato.

No encerrar desse tempo, que seu balanço seja positivo, e o que porventura tenha lhe trago contragosto, seja transformado em trampolim para futuras conquistas. Me despeço por ora, reafirmando minha estima por cada leitor, que semanalmente se dispõe a percorrer essa resenha; que o seu Natal seja a celebração da alegria e da paz, advindas do nosso IRMÃO MAIOR, e o que o Ano Novo, traga consigo a materialização de seus sonhos e aspirações.

Abençoada semana, Graça e Paz

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