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Editorial - Opinião sem medo!

Quem é quem nesse jogo de poder?

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O fato é que na política nunca se consegue prever efetivamente qual a intenção dos homens de terno que são eleitos para defender o interesse popular, mas que acabam uma hora ou outra promovendo seus interesses particulares.

Nessa edição do jornal O Popular temos duas versões, dois posicionamentos, e ali não sabemos quais são os interesses reais, uma vez que não se pode entrar na mente do político para desvendar qual o seu interesse pessoal.

Ao fim da reunião ordinária da última terça-feira, após terem os trabalhos encerrados, os legisladores quase que em unanimidade comentaram pelos corredores da casa sobre a saída de Jadir Chanel do bloco Unidos por Nova Serrana.

O presidente em tom de brincadeira abordou nossa equipe e disse, “Popular descubra pra gente o motivo da saída do vereador do bloco político”.

Com o mesmo tom descontraído nosso repórter Thiago Monteiro responde, “vamos nos esforçar, mas se parar para pensar vereador ele saiu de algo que efetivamente nunca existiu”.

A ponderação de nosso jornalista não foi relacionada ao fato do bloco não ser registrado, mas sim ao fato de que o motivo pelo qual sua existência foi determinada é até o momento incompreendido, então vamos analisar os fatos.

Após Euzebio ter tomado uma xeque, dos vereadores de Nova Serrana e ter perdido não somente três vereadores declarados de sua base, mas também a presidência da casa, um grupo de posicionamento opositor se consolidou como um bloco político.

Bloco que até agora tem vivenciado uma aliança de sangue, afinal as opiniões e posições são feitas em conjunto de forma até mesmo impressionante, pois a formação de seus conceitos tem tornado o ambiente da casa ríspido a um executivo que em 2017 fez o que quis na casa.

De imediato a base do prefeito, derrotada e enfraquecida buscou em Willian Barcelos, uma vereador “independente”, uma espécie de liderança. Ofereceu secretaria e mais uma série de argumentos.

Como oposição do bloco de oposição (soa engraçado isso) a situação do executivo, com o vereador Willian, formaram um bloco em uma aliança louca, porém como as divergências de opinião e personalidade eram intensas ali apenas se debatia e apresentava argumentos (como deve ser), mas uma defesa ferrenha dos interesses do executivo, não era algo que seria mantida por muito tempo.

Se criaram essa expectativa caíram do cavalo, e como diz o próprio Willian, “na verdade existe um conjunto a serviço do prefeito que votam tudo a serviço do prefeito”, porém Willian nunca fez parte dessa política de cabresto.

Dai para se criar um conflito, era questão de tempo afinal entre os vereadores da base, o único que tem perfil de bater a mão na mesa é justamente Jadir Chanel. E ele ainda como vice-presidente de um bloco e defensor escancarado de Euzebio não iria ver seu líder de bloco bandear em uma votação com um pensamento que não fosse uníssono do bloco calado.

Ai que mora o problema. Esse bloco nunca foi uníssono e os vereadores que o compuseram, se tem uma mente semelhante a de Chanel, nesse quesito estão morrendo de inveja, afinal morrer abraçado na política de Nova Serrana parece ter se tornado uma vantagem.

A força se da pela união, mas união de interesses é algo mais complexo do que imagina. Se o interesse for a população a coisa se torna fácil, afinal egos e desejos pessoais são colocados de lado.

Contudo, voltando ao início deste editorial, não se sabe o interesse efetivamente e quem é quem dentro de um contexto político.

O que podemos é observar e tentar compreender dentro de uma leitura maior, nesses 18 meses, com tem se portado e votado cada vereador.

Assim sendo ele de oposição, situação ou hibernação (sim alguns hibernam no cargo por 4 anos e acordam no período eleitoral), teremos condição de entender um pouco melhor quem é quem nesse jogo (nem sempre limpo) de poder, chamado política em Nova Serrana.

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