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PRF bate recorde de apreensão de drogas em 2020 nas rodovias de Minas Gerais

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As apreensões que mais aumentaram foram de cocaína e maconha; as de cocaína passou de 647 kg de prisões em 2019 para 2.234 kg, um aumento de 245%

A Polícia Rodoviária Federal de Minas Gerais (PRF-MG) bateu recorde de apreensão de drogas em 2020 no Estado. Dados desde 2016 mostram que a apreensão de drogas nas estradas mineiras vem crescendo anualmente. Analisando 2020 em comparação com 2019, a apreensão de entorpecentes aumentou 67,6%. Em 2019 foram 25.516 kg e no ano passado foram 42.785.

As apreensões que mais aumentaram foram de cocaína e maconha. As de cocaína passaram de 647 kg de prisões em 2019 para 2.234 kg, um aumento de 245%. Já a apreensão de maconha aumentou de 61%, passando de 24.828 kg, em 2019 para 39.982 kg em 2020.

As apreensões de crack, skunk e haxixe também aumentaram de um ano para o outro, já de LSD e Ecstasy diminuíram. Em 2019 foram 5 pontos de LSD apreendidos e no ano passado nenhum. Já de Ecstasy em 2019 foram 1.655 unidades e em 2020, 564 unidades.

As prisões por conta das drogas também cresceram 69,6%, passando de 158 detidos em 2019 para 268, em 2020. De acordo com a PRF, a maior parte das apreensões ocorreram na região metropolitana de Belo Horizonte e as mais significativas em termos de quilos foram nas rodovias  262, 381, 040, 251 e 365. Os entorpecentes são de várias origens, mas a maioria vem do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

De acordo com a PRF o que possibilitou esse aumento das apreensões são fruto da  criação dos grupos táticos de combate ao crime, criação dos canis, treinamento constante do efetivo para ações de combate a criminalidade, crescimento do serviço de inteligência, integração dos trabalhos da área operacional da PRF com a área de Inteligência.

“A única mudança ocorrida durante a pandemia foi a redução no fluxo de veículos nas rodovias, por esse motivo parte do efetivo da PRF que ficava empenhado em ocorrências de trânsito pode ser redirecionado para as operações de combate ao crime”, concluiu a PRF.

  • Fonte: O Tempo
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