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Pai perdoai-nos, mas sabemos o que fazemos!

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Estamos assistindo o ensaio da grande batalha eleitoral que se aproxima. Veremos todo tipo de embate, dos mais arcaicos aos que utilizarão os mais modernos recursos da tecnologia.

O papel de propaganda do candidato entregue de mão em mão aos posts digitais pelas redes sociais, tudo terá apenas um objetivo: convencer o eleitor e conquistar o seu voto.

O que as pessoas não entenderam ainda é que as principais questões, que provocaram esse alarmante colapso ético e moral da classe política continuará o mesmo, porque nada está sendo feito para minimizar algumas questões obvias, como a preparação e qualificação dos candidatos.

Ao acompanhar nas redes sociais as manifestações de inúmeros candidatos fico sem saber, se estou lendo algo feito por um postulante a um cargo público ou uma “mula”, imagino que sem cabeça, por escrever tanta bobagem.

São tantos disparates com a língua portuguesa, que chego a ficar paralisado e incrédulo, que alguém tão desqualificado pode imaginar em dirigir a vida de tantas pessoas.

Erros crassos gramaticais, de pronúncia, conjugações verbais absurdas e por aí vai. Penso que será uma batalha hi-tec/medieval, onde a tecnologia estará amenizando a discrepância cultural de muitos candidatos.

De alguma forma (e para nossa tranquilidade) venho acompanhando pessoas comentarem sobre este assunto, ou seja, a qualificação duvidosa de alguns candidatos e o preparo de outros. Se, quando nos candidatamos a um emprego somos submetidos a provas, testes de qualificação, exigem currículos e provas de capacidade para ganharmos um salário mínimo, por que não exigir o mesmo de candidatos que governarão o país, nosso estado ou estarão legislando para beneficiar a população?

Por que temos que nos sujeitar aos “Tiriricas” da vida e ainda achar graça? Neutralizar a educação e a informação é condição indispensável para dominar um povo. Tirar-lhe as condições de pensar e agir é outra exigência ao controle das massas.

Da mesma forma que assisto no Facebook uma aberração tentando se mostrar artista com mais de 3, 5 ou 10 milhões de visualizações acredito na inocência destes coitados e acho que os políticos incompetentes devem mesmo ser perdoados. Afinal, somos nós os responsáveis por cedermos à preguiça ao invés de apenas uma vez agirmos como cidadãos dignos do respeito que exigimos à nossa dignidade.

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