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Saúde

O que fazer para proteger as crianças do surto de hepatite?

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As investigações sobre o surto de hepatite aguda em crianças estão em andamento. A causa exata da doença permanece desconhecida. Autoridades de saúde de vários países dizem que não há motivo para pânico, mas alertam para formas de proteger as crianças. As informações são do Catraca Livre.

O mais importante é ficar atento aos sintomas, como diarreia ou vômito, e sinais de icterícia, condição que deixa a pele e a parte branca dos olhos amareladas. Nesses casos, deve-se procurar atendimento médico imediatamente.

OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde) recomenda tomar medidas básicas de higiene, como lavar as mãos, cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar. Esse cuidado também serve para evitar a transmissão de adenovírus, apontado como a hipótese mais forte para causa da hepatite misteriosa.

Surto em mais de 20 países

O surto foi relatado pela primeira vez por autoridades de saúde do Reino Unido no início de abril. Em 19 de abril, o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças anunciou casos adicionais na Espanha, Dinamarca, Holanda e Irlanda. Também sinalizou casos no estado americano do Alabama.

Agora já passam de 20 países com casos confirmados de hepatite aguda em crianças.

De acordo com o último balanço da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado em em 1º de maio, pelo menos 17 crianças precisaram de transplante de fígado desde o início do surto.

Causas investigadas

Todos os pacientes relatados têm menos de 10 anos, e muitos têm menos de 5 anos. As crianças não estão testando positivo para os vírus típicos da hepatite — A, B, C, D ou E, o que aumenta o mistério.

Os médicos descobriram que algumas das crianças diagnosticadas com a doença misteriosa testaram positivo para um tipo específico de infecção por adenovírus: adenovírus 41F.

Esse vírus causa uma infecção comum em crianças, com sintomas respiratórios,  diarreia e vômito, porém não é conhecido por estar associado à hepatite.

A OMS priorizou as investigações do surto e disse que essa é  uma questão “muito urgente”.

“É muito urgente, e estamos dando prioridade absoluta a isso e trabalhando muito de perto com o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças na gestão e coordenação”, disse o diretor regional de Emergências da OMS na Europa, Gerald Rockenschaub.

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