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Economia

Nova Serrana fecha mês de agosto com saldo positivo de 371 novas contratações

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Prefeitura diz não ter dados da indústria calçadista mineira, mas afirma que o setor está reagindo devido as indústrias da cidade

Após contabilizar três meses negativos quanto a geração de emprego, totalizando em maio, junho e julho, um saldo negativo de  460 postos de emprego, Nova Serrana fechou o mês de agosto com mais  361 novos postos de emprego preenchidos.

Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados ( CAGED), no último mês a cidade contabilizou 1.556 admissões e 1.185 demissões, o que da ao município o saldo de 371 novos postos no mês de agosto.

Somado o ano de 2018, a cidade ainda é a maior geradora de novos postos de emprego com 1.887 novos postos preenchidos de saldo nos oito primeiros meses deste ano. A cidade é seguida ainda por Divinópolis que gerou 930 novos postos e Itaúna é a terceira com 775 novos postos de emprego.

Saldo negativo em 12 meses

Se tratando dos últimos 12 meses a estimativa da cidade cai sistematicamente e a perda de postos de emprego na capital do calçado é significativa.

De acordo com as estimativas do CAGED Nova Serrana foi a cidade que mais perdeu postos de emprego entre as seis maiores da região.

Os dados apontam que nos últimos 12 meses a cidade contabilizou um saldo negativo de 1.261 vagas. Já Itaúna foi a cidade com maior saldo no período, o município somou 1.138 postos de emprego, seguido por Divinópolis com 696 e Pará de Minas com 323, todas estas cidade com números positivos.

 Crise do setor evidenciada nas demissões

Em Minas Gerais a crise do setor calçadista pode ser vista claramente no desempenho de contratações do segmento que segundo o Caged apresenta números negativos no trimestre.

Em todo o Estado nos meses de junho, julho e agosto foram contratados 4.240 novos funcionários e demitidos 5.244 funcionário, o que sinaliza o fechamento de 1.004 postos de emprego no último trimestre.

O segmento, no entanto tem um alento se olharmos para os números de agosto, onde a indústria de transformação calçadista gerou 1.694 contratações, perdeu 1.317 postos e encerrou o mês com saldo positivo de 377 novas contratações.

A indústria contabiliza ainda em 2018, saldo positivo de 6.281 contratações nos oito primeiros meses, contudo analisando o cenário dos últimos 12 meses o segmento contabilizou em Minas Gerais um saldo negativo de 4.711 postos de emprego encerrados.

Executivo se posiciona

Diante dos resultados o poder executivo se posiciona e afirma que desde janeiro de 2017, quando assumiram o governo municipal, a gestão houve, apoia e se posiciona como parceira dos principais setores empregadores do município (indústria, serviços e comércio).

Ainda segundo a prefeitura as ações são promovidas tanto a longo prazo, na promoção da Educação Empreendedora nas escolas, passando por projetos a curto prazo, que estimularam o comércio local, bem como na presença de pequenos empresários calçadistas em grandes feiras do setor, além do apoio na realização da. “Tudo isso tem e teve por objetivo a geração de emprego em Nova Serrana e, consequentemente, renda aos nossos trabalhadores”. Diz o executivo.

A prefeitura pondera também que em meio a crise a cidade segue sendo destaque. “Não podemos esquecer que o Brasil ainda vive as consequências de uma crise política e econômica, sem precedentes na história recente. Apesar disso, somos a cidade que mais cresce em Minas e, destaque por vários meses/períodos na geração de empregos em Minas e no Brasil”. Aponta.

Segundo informado a prefeitura não tem em mãos dados sobre o movimento da indústria em Minas, mas afirma que o setor está reagindo graças aos empresários de Nova Serrana. “Quando se fala de indústria calçadista em Minas Gerais, Nova Serrana é o polo que detém a maior parcela do setor no estado. Não tenho em mãos dados do setor calçadista mineiro, mas posso dizer que se o setor está reagindo isso se deve aos nossos amigos de Nova Serrana, industriais, prestadores de serviços e comerciantes e, sobretudo, trabalhadores”, afirmou o executivo.

Por fim a prefeitura se posicionou quanto a baixa do setor e a queda de arrecadação. “Todos os setores são prejudicados quando a economia vai mal. E é importante destacar que, se não há emprego e, consequentemente, renda, o poder público fica sobrecarregado. As exigências na saúde pública (UPA, farmácias, UBS), educação (rede municipal de ensino – creches e escolas) como exemplos, tendem a aumentar. Lembrando que a economia em crise gera reflexos negativos na arrecadação municipal e repasse de recursos federais e estaduais”. Finalizou o executivo.

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