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Nossos erros se repetirão se não aprendermos a lição…

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O que mais incomoda uma perspectiva são os erros que se repetem. E erros não faltam na justiça brasileira. São situações tão macabras, que acabam se tornando assuntos de grande importância, quando não deveriam nem existir.

Ao acompanhar os debates sobre a cassação dos vereadores em Nova Serrana, me senti como o “bobo da corte”, que vendo os acontecimentos nefastos tem que aplaudir as conclusões absurdas.

Se todos os edis estivessem 99% certos, apenas o 1% restante justificaria uma investigação. E sendo comprovado o delito o investigado teria que deixar o cargo ou função. No momento essa questão continua se arrastando. São vereadores recebendo seus soldos sem trabalharem, processos que são empilhados sem solução e a cada “mexida no doce” causam mais náuseas na população.

A Câmara Municipal de Nova Serrana vem se mostrando um autêntico picadeiro, mas deveria ser transformado num pelourinho, onde eram castigados os infratores das leis. Advogados e defensores devem fazer mesmo o que fazem. Devem se basear nas leis e seus argumentos. Mas, como legitimar decisões da lei, quando as mesmas foram criadas num tempo, que os “Orelhões” eram equipamentos modernos para facilitar a comunicação entre as pessoas?

Como aceitar as leis, que foram feitas para garantir direitos hoje claramente imorais? Condenados se encontram soltos, gente honesta é presa, liberdades constitucionais violadas e a inversão de valores não tem fim. Não há o que comemorar e muito menos do que nos orgulharmos.

As instituições públicas apresentam uma relação de afrontas ao que há de mais importante para uma sociedade. Mas as atitudes das pessoas responsáveis em atenuar os erros é ainda mais lamentável. Com certeza, quem cala consente! Mas quem se acovarda, trai a si próprio e a todos.

Infelizmente é o que assistimos e o que temos a contar para as gerações futuras. A vergonha vem criando musculatura nas decisões da Câmara Municipal e ainda bem, que neste ano, mesmo contra todas as probabilidades, poderemos trocar os atores deste circo de horrores.

Para nossa tristeza o rosto encoberto pela máscara que cai é mais pavoroso que a “carranca”. Nossos erros se repetirão se não aprendermos a lição…

E quem venham as eleições de 2020!

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