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Microsoft emite alerta sobre nova versão do malware Anubis

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A Microsoft advertiu usuários do Windows sobre a distribuição de uma nova versão do malware Anubis. O vírus pode roubar informações do sistema, credenciais, dados de cartões de crédito e carteiras de criptomoedas utilizando código de outro malware chamado Loki.

A empresa encontrou o vírus pela primeira vez em junho, mas só agora está sendo distribuído ativamente.

Apesar de ter o mesmo nome, o malware não tem ligação com um trojan ativo em smartphones Android que também rouba dados bancários.

Ainda de acordo com a Microsoft, a distribuição inicial do Anubis é, por enquanto, limitada a URLs de download e servidores C2.

O software antivírus Microsoft Defender já trabalha na identificação e bloqueio do malware, detectado como PWS:MSIL/Anubis.G!MTB. No entanto, ainda não se sabe como o Anubis é enviado para os alvos.

“Iremos continuar monitorando essa ameaça pela possibilidade de expansão dessas campanhas (de distribuição do vírus)”, tuitou a Microsoft.

A recomendação principal neste e em outros casos de malware é que os usuários tenham softwares de antivírus em seus dispositivos, e os mantenham sempre atualizados.

Também é importante ter cuidado na instalação de programas ou ao abrir arquivos de e-mails de remetentes desconhecidos.

Versão do Anubis para Android

Conhecido por sua engenhosidade, o Anubis “original” é um malware de sistemas Android capaz de roubar todos os tipos de dados sensíveis das mais diferentes formas, há anos.

A campanha maliciosa mais recente usava um e-mail aparentemente oficial com faturas de cobrança. A fatura é, na verdade, um arquivo APK, utilizado para instalar aplicativos em dispositivos Android.

Uma solicitação de permissão surge na tela e, se aceita, o Anubis desabilita o aplicativo de segurança Play Protect e obtém 19 permissões.

Com a porta de entrada desprotegida, o Anubis verifica se 263 aplicativos bancários diferentes estão instalados e espera até que o usuário tente utilizar algum deles para usar uma tela de sobreposição de phishing e coletar os dados inseridos.

 

Foto/Fonte: Olhar Digital

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