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Mãe denuncia importunação sexual contra filho em abrigo onde estavam após chuva

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Um boletim de ocorrência de importunação sexual foi registrado, na noite dessa segunda-feira, dia 27 de janeiro, por uma mulher de 30 anos após o filho dela, de 10, ter sido, supostamente, abordado em uma hospedagem que serve atualmente para acolhimento para famílias que precisaram sair de suas casas devido à chuva que atingiu Belo Horizonte. O imóvel fica na região Leste da capital mineira.

Conforme o documento policial, a mãe contou que soube do caso através do filho. Ele disse que um homem estava em um dos quartos, apenas de cueca, quando o chamou para “ficarem juntos”.

Diante da situação, o menino saiu correndo e contou aos tios o que tinha acontecido. A tia da criança foi até o cômodo, bateu na porta e, ao abrir, se deparou com o suspeito ainda com a peça íntima. Ao ser questionado, ele não soube explicar o que teria acontecido. O companheiro da mulher também foi ao quarto, momento em que também indagou o homem, que saiu correndo.

Ainda conforme o registro da Polícia Militar, uma outra pessoa teria dito que o suspeito seria morador de rua, estaria no local desde a noite de domingo (26) e teria usado drogas. Um representante da hospedagem disse aos militares que tomou conhecimento dos fatos, mas não conhece o homem.

Além disso, ela destacou que as pessoas hospedadas ou abrigadas no local são cadastradas na portaria, e que imagens das câmeras de monitoramento do estabelecimento podem auxiliar na identificação do homem. No entanto, o sistema só poderia ser acessado pelo gerente da hospedagem nesta terça-feira (28).

O caso foi registrado na 1ª Delegacia Especializada de Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente. A reportagem de O TEMPO aguarda um posicionamento da Polícia Civil. Por meio de nota, a Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social (SMAAS) de Belo Horizonte informou que os fatos são apurados e que a hospedagem é uma medida provisória. Veja a nota na íntegra.

“A hospedagem é uma medida provisória e excepcional para salvar as vidas das pessoas que precisaram deixar emergencialmente as suas casas que estão em risco devido às chuvas.  A Prefeitura de Belo Horizonte fez essa opção por considerar que é a medida mais protetiva possível para o momento, evitando a instalação de abrigos em locais que não estão preparados para essa finalidade, como ginásios ou escolas. Apenas as famílias atingidas e que optaram pelo acolhimento foram levadas para as pousadas.

Imediatamente após a suposta tentativa de violação, técnicos sociais presentes no local realizaram uma rápida intervenção para garantir a apuração dos fatos, na orientação à  família e acionamento dos agentes de segurança. Buscando garantir a segurança da família, foi ofertada a transferência para outra pousada, além de atendimento psicossocial e orientação jurídica. A Guarda Municipal intensificou a presença no local e o controle de entrada de pessoas também será reforçado . Estão sendo planejadas ações de convivência e socioeducação para as famílias que permanecem acolhidas e também a criação de assembleias diárias para informações, e mediação de conflitos”.

Fonte: Jornal O Tempo

Foto: Web

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