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Jogar para a galera em politica, apesar de ser antiga essa técnica, esta cada vez mais em uso!

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Atravessamos um período conturbado da nossa recente história política, todos os dias escândalos e mais escândalos; estamos diante da prisão e cumprimento de pena de um ex-presidente da república, quanto ao mérito da prisão, as provas que serviram para a condenação, prefiro não discutir. Há quem defenda que essa condenação é um avanço no combate à corrupção, sendo um avanço ou não, a questão evidenciada é o momento conturbado vivenciado pela política nacional.

O que me deixa preocupado é que o que esta por vir? Será que nosso país necessita de um novo modelo político administrativo, que deva ser implementado mesmo que de forma radical? Precisamos de um salvador da pátria, e ele existe? Vamos lembrar do sistema politico, não basta eleger o salvador da pátria presidente ou governador, para se governar se faz necessário base politica no legislativo.

Pois bem, existe uma crescente onda de rejeição à política, na minha ótica, essa rejeição é ótima para aqueles que querem se perpetuar no poder. Quando eu digo: perpetuar, me refiro mesmo àqueles que não serão candidatos, mas que os filhos, netos, lá estarão em uma espécie de oligarquia política.

A reforma política até então aprovada beneficia quem esta no exercício do cargo, será que os recursos do fundo partidário, chegarão para os não detentores de cargo eletivo? Será que haverá uma distribuição justa entre os candidatos dos partidos? Será possível fazer campanha sem a participação dos recursos do fundo? O partido novo se propõe a fazer isso, acredito que a opção do partido novo é louvável, contudo, a questão será que vão conseguir serem competitivos sem esses recursos, vão conseguir? Vamos aguardar.

A eleição foi reduzida para 45 dias, e agora é permitido a pré-campanha, contudo, quem já esta no exercício da função, esta em “tese” em pré-campanha e na frente dos demais, isso por que, possuem equipes, tem o seu trabalho para mostrar o mínimo que seja, mas tem.

Sem contar, os inúmeros eventos, reuniões, denominadas exercício da atividade parlamentar, que são a bem da verdade reuniões para angariar apoiadores leia-se: “pedir votos de maneira subliminar”.

Alguns dizem, que estão propondo uma nova política, contudo, sem a consistência necessária que dê  ao eleitor de fato a confiança na hora do sufrágio “voto”. Interessante que o meio de se propagar a nova política tem sido cada vez mais a internet, em especial as redes sociais.

Dias desses observei um parlamentar municipal aos berros, denunciando certa situação e cobrando uma solução, porém, antes de qualquer vídeo, qual a solução efetiva aquele que também é representante da população no legislativo possui ou ao menos tentou? Estaria em sua competência solucionar esse caso? Ou é apenas para querer aparecer, já que além do vídeo, nada pode ser feito.

Esse é outro receio, aqueles que querem entrar na vida pública, ou já estão inseridos nela e nada produzem a não ser fazer o velho estilo na política, popularmente falando: “jogar para a galera”, ludibriando a população, a palavra é essa mesma ludibriando, pois não tem o poder de resolução e mesmo que tivesse ou que fosse indiretamente, ele não esta preocupado com a solução, mas sim com a vitrine, que aquele fato lhe apresenta.

Apesar da situação que podemos denominar: policalhista, ou seja, uma mistura de política com canalhice, dentre outros adjetivos, que se impera no atual momento da política nacional, me considero um realista esperançoso e é essa a esperança que permanece, para que  tenhamos boas opções para todos os cargos em disputa.

Para refletir:

“As pessoas fazem a história, mas raramente se dão conta do que estão fazendo” 

  • Christopher Lee
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