Divinópolis
Integração na Universidade: projeto da UEMG Divinópolis estuda impacto do horário dos treinos em mulheres com obesidade
Projeto da UEMG Divinópolis investiga se o horário em que das atividades físicas pode influenciar os efeitos do treinamento no organismo de mulheres obesas.
A ação oferece sessões gratuitas de musculação para mulheres com obesidade e está no segundo ciclo de voluntárias.
O estudo é voltado para mulheres com obesidade, entre 20 e 40 anos. Ao todo, 60 participantes foram selecionadas para um programa de oito semanas de treinamento físico.
Os treinos acontecem em dois turnos: manhã (entre 7h e 10h) e noite (entre 18h e 21h).
Há ainda um terceiro grupo, chamado de “grupo controle”, que não realiza exercícios durante esse período.
Um projeto da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), unidade Divinópolis, investiga se o horário em que das atividades físicas pode influenciar os efeitos do treinamento no organismo de mulheres obesas. Os resultados parciais da pesquisa foram destaque no Integração na Universidade desta terça-feira (29), exibido no MG2.
A ação oferece sessões gratuitas de musculação para mulheres com obesidade e está no segundo ciclo de voluntárias. O projeto é realizado em parceria com a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP/USP), com apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).
O estudo é voltado para mulheres com obesidade, entre 20 e 40 anos. Ao todo, 60 participantes foram selecionadas para um programa de oito semanas de treinamento físico, com três sessões por semana.
Os treinos acontecem em dois turnos: manhã (entre 7h e 10h) e noite (entre 18h e 21h). Há ainda um terceiro grupo, chamado de “grupo controle”, que não realiza exercícios durante esse período.
Segundo a coordenadora do projeto na UEMG, professora Camila Fernanda Costa e Cunha Moraes Brandão, a proposta é avaliar como o relógio biológico influencia os efeitos da atividade física.
Na primeira fase do estudo, concluída em dezembro de 2024, 229 mulheres se inscreveram. Dessas, 51 passaram pelas avaliações iniciais e 23 concluíram todas as etapas. As participantes fizeram exames como densitometria óssea e receberam um laudo completo ao final.
Entre os principais achados, os pesquisadores observaram que:
Já o grupo controle, que não fez exercícios durante o estudo, apresentou aumento na circunferência da cintura e redução do gasto energético em repouso. Após a fase experimental, esse grupo também teve acesso ao programa de treinos.
O projeto tem como autor principal o mestrando Yan Léo de Melo Vieira, do Programa de Pós-Graduação em Medicina (Clínica Médica) da FMRP/USP. Também colaboram estudantes de iniciação científica da UEMG e membros do Grupo de Estudos em Metabolismo, Fisiologia e Exercício Físico (GEMFE).
Com o segundo ciclo ainda em andamento, a expectativa é de que o projeto avance para novas fases, com mais participantes e variáveis analisadas. Para as voluntárias e a comunidade acadêmica, a pesquisa representa uma chance de aprender, cuidar da saúde e transformar vidas.