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Abuso Sexual

Homem é preso após estuprar mãe adotiva e irmã com síndrome de down

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Um homem de 37 anos foi preso por dois crimes bárbaros contra a mãe adotiva e a irmã, que tem síndrome de down, em Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Nesta quinta-feira, 10 de dezembro, a Polícia Civil deu detalhes dos casos de covardia. O investigado, que foi preso, estuprou as mulheres dentro da casa da família. A idosa, de 74 anos, morreu 40 dias após o abuso sexual e, para a polícia, a morte foi em decorrência do estupro.

Os crimes aconteceram no dia 12 de outubro deste ano, quando o homem passava uma temporada na casa da família, no bairro General Carneiro.

“O investigado aproveitou que uma irmã tinha ido a Belo Horizonte e praticou ato libidinoso (passando as mãos nas partes íntimas) contra uma outra irmã adotiva, de 35 anos, que tem síndrome de down. A mãe viu a situação e interpelou o filho, que largou a irmã e a levou para um quarto. Lá estava um outro irmão, que tem esquizofrenia em altíssimo grau. Pediu que ele se cobrisse dentro do quarto e, diante dessa situação, praticou conjunção carnal, anal, mordeu o corpo da mãe e atos libidinosos em todo o corpo da senhora”, contou a delegada Alessandra Álvares, da 2ª Delegacia de Polícia de Sabará.

Após os crimes, o homem fugiu para Alvinópolis, na região Central de Minas Gerais, onde morava com a companheira. Por quatro dias, a idosa sentiu dores até que resolveu contar para a filha, que havia saído no dia dos fatos, o que tinha acontecido. A vítima foi levada para um hospital da cidade, onde foram constatadas várias lesões nas partes íntimas dela.

“Em decorrência do estupro, a vítima começou a apresentar muita dificuldade fisiológica, teve crise de ansiedade, vários desmaios e precisou ser internada algumas vezes. No dia 22 de novembro, ela faleceu em casa. Antes do estupro, ela era uma senhora saudável, não tinha nenhuma comorbidade, cuidava do filho esquizofrênico e da filha com síndrome de down, fazia almoço. Tanto que quando ela começou a reclamar de dores, a filha estranhou. A causa da morte foi indeterminada, mas, no meu entendimento jurídico, o evento morte foi em decorrência do estupro”, detalhou a policial.

Ameaças

Não satisfeito com tamanha crueldade, o homem passou a ameaçar a irmã que tomou conhecimento dos crimes. Morando em Alvinópolis, as ameaças eram realizadas por telefone.

“Ele ligava dizendo que não daria nada para ele, e que caso fosse preso voltaria para se vingar. Quando a mãe escutava as ligações do filho, ela ficava desequilibrada emocionalmente. Nós tivemos conhecimento de forma precária, uma vez que não foi objeto da nossa investigação, que algumas tias do interior relatam que foram abusadas por ele, mas não denunciaram os fatos à polícia”, contou a delegada.

Após a morte da mãe, a filha com síndrome de down e o filho esquizofrênico são cuidados por outros familiares.

Homem é casado, trabalha e não tinha antecedentes criminais 

Casado, trabalhador rural e sem antecedentes criminais. O bandido não levantava suspeitas para a família. Ainda de acordo com a polícia, a princípio, também não foi constatado nenhum problema psicológico ou o envolvimento dele com drogas.

O homem perdeu a mãe biológica com cerca de 3 anos de idade. “A mãe dele faleceu, e a irmã dela pegou o sobrinho ainda criança para cuidar. Era uma tia mãe que deu todos os recursos que ela podia, como deu para todos os filhos, mas teve essa ingratidão da parte do investigado”, explicou a Alessandra.

Crimes

Segundo a Polícia Civil, para uma das irmãs, o criminoso confessou os abusos, mas, ao ser preso, nessa quarta-feira (9), ele negou os crimes durante depoimento. Ele foi preso preventivamente, e indiciado por estupro qualificado pelo resultado morte e pelo estupro de vulnerável da irmã com síndrome de down.

Caso impressionou policiais civis

Também presente na coletiva, o delegado regional de Sabará, Bruno Affonso, afirmou que o caso impressionou até mesmo os policiais civis. “Até com a nossa experiência de anos dentro da polícia, a gente já viu muita coisa, mas, sinceramente, uma situação dessa praticada no seio da família não tem como não ficar impressionado”, afirmou.

Fonte: Por CAROLINA CAETANO –  O TEMPO

FOTO: IMAGEM ILUSTRATIVA

 

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