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Guarda municipal de BH tomará medidas drásticas e poderá levar para delegacia populares que fizerem aglomeração em vias públicas

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Após cercar os principais espaços públicos de Belo Horizonte, que recebiam um grande número de frequentadores nos finais de semana, como a lagoa da Pampulha e as praças da Liberdade e da Assembleia, o comandante da Guarda Municipal, Rodrigo Sérgio Prates, disse em entrevista coletiva que quem fizer aglomeração nas ruas pode ser levado para a delegacia.

“O que tivermos que fazer para cessar, nós vamos fazer […]. São condutas que podem ser enquadradas no código penal. A maioria das abordagens é de pessoas que tem que cultura acadêmica e que deveria ser colaborador. Fazemos esse trabalho de sensibilização para que cesse a prática”, enfatizou.

Apesar disso, o comandante disse que, até o momento, não foi necessário conduzir ninguém para a Polícia Civil. “Pode ocorrer o descumprimento de uma ordem legal de não fazer aglomerações de pessoas, já que essa atitude promove uma condição para a propagação da doença. Mas o que percebemos é o constrangimento da pessoa sobre o risco”, afirma.

Para Rodrigo Sérgio Prates, o trabalho de conscientização feito pela Guarda Municipal e a Polícia Militar já tem sido suficiente para que as pessoas retornem para o isolamento social. “O grande trunfo tem sido essas ações da prefeitura municipal na preservação da vida”, finaliza.

Movimentação monitorada

Ainda durante a entrevista coletiva, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil revelou que a cidade já conta com um sistema de monitoramento de aglomeração por celular e deslocamentos por carros e ônibus. Conforme o chefe do Executivo municipal, os dados serão analisados e podem definir outras medidas de restrição contra o coronavírus.

“Estamos na guerra e ninguém consegue 100% de excelência. Mas nós já temos monitoramento de transporte e já temos monitoramento que está vindo em telefone celular, então temos que esperar os resultados para ver o nível que nós estamos atingindo de isolamento social”, alegou. Kalil não trouxe detalhes do funcionamento do sistema.

Foto/Fonte: Uarlei Valério/O Tempo

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