Afogamento
Família vive drama há três meses após desaparecimento de adolescente no Rio São Francisco: ‘Não aguentamos mais essa angústia’
Mariane Conceição de Couto Alves, de 16 anos, desapareceu no dia 16 de março após se afogar no Rio São Francisco, em Luz, no Centro-Oeste de Minas, durante uma pescaria com oito amigos.
O corpo dela nunca foi encontrado.
As buscas feitas pelo Corpo de Bombeiros duraram 14 dias e foram encerradas sem sucesso.
Desde então, os familiares, especialmente o irmão Hugo Couto, seguem tentando encontrar respostas por conta própria.
A família cobra a retomada das buscas e uma investigação mais aprofundada sobre o que de fato aconteceu com a adolescente.
Há três meses, a família de Mariane Conceição de Couto Alves, de 16 anos, vive um pesadelo sem fim. A adolescente desapareceu no dia 16 de março após se afogar no Rio São Francisco, em Luz, no Centro-Oeste de Minas, durante uma pescaria com oito amigos. O corpo dela nunca foi encontrado.
As buscas feitas pelo Corpo de Bombeiros duraram 14 dias e foram encerradas sem sucesso. Desde então, os familiares, especialmente o irmão Hugo Couto, seguem tentando encontrar respostas por conta própria.
Segundo Hugo, Mariane saiu de casa sem o consentimento dos pais, Leonídio Alves e Eliane Aparecida.
“Meus pais nem sabiam para onde ela estava indo. Ela não teve permissão para ir porque é uma área perigosa. Não tem estrada de acesso, eles que abriram caminho com o carro. Até onde sei, ninguém ali sabia nadar”, contou.
A dor da perda, somada à falta de respostas, tem abalado profundamente a família.
O irmão contou que, após insistência da família, a Polícia Civil enviou uma equipe ao local, mas apenas sete dias depois da solicitação.
“Quando fui até lá, não havia sinal de que estiveram lá, nenhuma brasa de churrasco, nenhuma latinha de cerveja. Falei com o dono da fazenda e ele disse que o grupo ficou por lá pouco mais de uma hora. Isso tudo é muito estranho”, disse.
Hugo também desconfia da versão apresentada pelos colegas de Mariane. “O mato estava muito alto… dava pra ver que ninguém tinha preparado o local. Tinha cupim, pedra, tudo escondido. Um dos rapazes disse que foram pescar e que ela se afogou, mas eu não acredito”, afirmou.
A família cobra a retomada das buscas e uma investigação mais aprofundada sobre o que de fato aconteceu com a adolescente.
Em nota, a Polícia Civil informou que foi apurado um afogamento acidental. No entanto, foram instauradas diligências preliminares investigativas, que confirmaram uma fatalidade.