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Economia

Emprego: Setembro de encher os olhos

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Indústria calçadista tem aquecimento no número de contratações e acompanha melhoria nacional na geração de novos postos de emprego

Após meses tendo um crescimento tímido e até contabilizando resultados significativamente negativos o mercado sinaliza um crescimento importante com a retomada das admissões na indústria calçadista.

Seguindo a tendência nacional que obteve um dos melhores meses de setembro dos últimos cinco anos com relação à criação de novos postos de emprego, a indústria de Nova Serrana contabilizou seus melhores resultados nos últimos seis meses de 2018.

Os resultados obtidos na capital do calçado esportivo no mês de setembro são os melhores registrados desde fevereiro deste ano, quando a cidade perdeu o posto de maior geradora de empregos em Minas Gerais, para a capital mineira.

Terceiro melhor mês do ano

Em setembro o Cadastro Geral de Empregos e Desempregos (Caged) apontou que a cidade obteve um saldo de contratações de 530 novos postos de emprego, tendo gerado um total de 1.496 vagas e fechado 966 postos de emprego.

Os números obtidos perdem apenas para os meses de janeiro e fevereiro, que juntos contabilizaram 2.319 novos postos de emprego. O cenário veio se mostrando em queda a partir do mês de março, quando a cidade teve um saldo positivo de 349 novos postos.

A partir dai a cidade contabilizou um mês de abril com apenas 107 novos empregos criados, e quatro meses consecutivos de saldos negativos, voltando a sinalizar uma melhora apenas no mês de agosto quando contabilizou um saldo de 371 novos empregos.

 Trimestre positivo

Contabilizando os meses de julho, agosto e setembro, a cidade obteve o segundo melhor trimestre do ano.

Com exceção dos primeiro trimestre, que foi impulsionado pelas contratações de janeiro e fevereiro, a cidade contabilizou em setembro, um trimestre que aponta a melhoria da indústria no município.

De acordo com o Caged foram 4.439 contratações, 3.647 demissões e um saldo de 792 novos empregos gerados no trimestre.

Os números de Nova Serrana consolidam a posição de maior geradora de empregos da região, e indicam a cidade de Itaúna como a segunda maior geradora do centro-oeste no trimestre, com 3.086 contratações, 2.541 demissões e um saldo de 545 novos empregos.

Centro-Oeste

Se tratando da região as cinco maiores cidades fecharam o trimestre com saldo positivo, sendo Nova Serrana a primeira em geração de empregos, Itaúna a segunda, seguida por Divinópolis, Pará de Minas, Bom Despacho e Formiga.

Comparada a Divinópolis, que é a maior cidade da região em população, Nova Serrana obteve 422 postos de emprego a mais no trimestre.

Vale ainda destacar a cidade de Bom Despacho que mesmo obtendo menos índice populacional do que o município de Formiga gerou 110 postos de emprego a mais e ainda, sendo ela a menor cidade entre os municípios de destaque, tendo população significativamente inferior a cidade de Pará de Minas e Divinópolis, obteve resultados expressivos quando considerado quantidade de empregos gerados e índice populacional.

 Indústria Calçadista

A indústria de transformação, especificamente na área calçadista obteve também o seu melhor mês quando considerado o período de junho a setembro, sendo registrados no último mês de um saldo positivo 672 postos.

Contudo é importante ainda ressaltar que o setor ainda não se recuperou dos meses em queda, ainda carregando no somatório dos últimos quatro meses o déficit de – 1004 postos de emprego.

Aquecimento do país

Se tratando de resultados nacionais o mês de setembro registrou alguns dos melhores resultados do país a cerca de cinco anos.

Tendo o mercado aquecido e impulsionado pelo setor de serviços e indústria, a criação de empregos com carteira assinada atingiu, em setembro, segundo Caged, contabilizou formalmente 137.336 postos de trabalho.

De acordo com o Ministério do Trabalho a última vez em que a criação de empregos tinha superado esse nível tinha sido em setembro de 2013, quando as admissões tinham superado as dispensas em 211.068. A criação de empregos totaliza 719.089 de janeiro a setembro e 459.217 nos últimos 12 meses.

De forma geral entre os ramos de atividade, sete dois oito setores econômicos criaram empregos formais em setembro. O campeão foi o setor de serviços, com a abertura de 60.961 postos, seguido pela indústria de transformação (37.449 postos) e pelo comércio (26.685 postos). A construção civil abriu 12.481 vagas, seguida pelos serviços industriais de utilidade pública (1.091 vagas), administração pública (954) e extrativa mineral (403).

Ainda segundo o Caged apenas o setor da agropecuária, teve queda em todo o país, contabilizando em setembro a demissão de 2.688 trabalhadores a mais do que contratou no mês de agosto.

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