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E assim caminha a brasilidade!

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O agito em Brasília nos últimos dias, esteve centrado num encontro do presidente com os seus mais íntimos, na esfera governamental. Marcada por imensurável expectativa, dada as proporções “bombásticas” que a fita traria, na percepção do agora desafeto, Sérgio Moro, a divulgação da reunião ministerial, mostrou-se – em tempos de futebol ausente – como sendo os “melhores momentos” desse governo que não cansa de surpreender.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello autorizou a divulgação da quase totalidade do vídeo da reunião do presidente com sua trupe, havida em 22 de abril. Convocado por Braga Netto (Casa Civil) para discutir o programa Pró-Brasil, de recuperação da economia pós-coronavírus; o encontro acabou abordando diversos outros assuntos permeado por palavrões e “gentilezas” dirigidas a membros do Supremo Tribunal Federal (STF) e a governadores desafetos.

“Gentilmente”, como lhe é peculiar, durante a reunião Bolsonaro reforçou sua ideia de flexibilizar o porte de armas e “armar a população” para evitar uma “ditadura”. Também ameaçou de demissão os ministros que não apoiem as pautas do governo.

Seguindo a linhagem do chefe, o ministro Paulo Guedes (Economia), amplamente favorável às privatizações e exemplificando sua concepção, afirmou que é preciso vender a “p…” do Banco do Brasil logo. Mais contundentes ainda, foram as palavras do ministro da Educação, Abraham Weintraub insultando os ministros do Supremo. “Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia, começando pelo STF”.

O presidente ainda reclamou que os serviços oficiais de inteligência não fornecem informações a ele.

“Pô, eu tenho a PF que não me dá informações. Eu tenho as inteligências das Forças Armadas, que não tenho informações. Abin tem os seus problemas, tenho algumas informações. Só não tenho mais porque tá faltando, realmente, temos problemas, pô! Aparelhamento etc. Mas a gente num pode viver sem informação”;

Bolsonaro afirmou que o sistema a que se referiu no vídeo é formado por colegas de várias áreas, que fornecem a ele informações melhores que as dos órgãos oficiais, e que tais informações não têm o intuito de trazer benefícios à outrem, bem como, não significam ingerência nas instituições.

Após a veiculação do esperado longa-metragem, minaram as possibilidades de “pacificação política” externadas durante a reunião entre Bolsonaro e os governadores – estando presentes também os líderes máximos da Câmara e do Senado – havida na última quinta-feira (21). Durante a reunião ministerial, Bolsonaro, sem rodeios, se referiu aos governadores de São Paulo e do Rio de Janeiro, João Dória e Wilson Witzel respectivamente, de “bosta” e “estrume”.

E assim caminha a brasilidade, resiliente em meio aos extremos que norteiam essa terra e “emburrecem” seus gestores, que como numa “peleja futebolista” governam nossas gentes de forma passional, mais preocupados em achacar os oponentes que propriamente solucionar as demandas desse povo desvalido.

Abençoada semana / Graça e Paz

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