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Abuso Sexual

Duas pessoas são presas em Minas, em operação da Polícia Civil de São Paulo em combate à pedofilia

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Uma mega operação de combate ao tráfico e a exploração sexual de crianças foi coordenada na manhã desta quarta-feira, 25 de novembro, em quatro estados brasileiros, incluindo Minas Gerais, onde três pessoas são suspeitas de pedofilia.

A operação denominada Black Dolphin, da Polícia Civil de São Paulo, cumpre 220 mandados de busca e apreensão e prisão também em São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Em território mineiro, um suspeito de Belo Horizonte ainda não foi localizado, porém outras duas pessoas foram presas em Lavras, no Alto Paranaíba, e em Santos Dumont, na Zona da Mata, onde o suspeito alegou trabalhar com manutenção de computadores.

De acordo com a Polícia Civil, muito material eletrônico, como HDs, pen drives, fotografias, computadores, entre outros equipamentos foram apreendidos e serão periciados.

Policiais civis, em duas viaturas cumpriram mandados de busca e apreensão em um  apartamento na avenida Portugal, no bairro Itapoã, região da Pampulha, em Belo Horizonte. No local mora um suspeito, que foi preso no Espírito Santo.

De acordo com a Polícia Civil, no imóvel estavam a mãe, o pai e uma irmã dele, que não sabiam das denúncias. Foram apreendidos uma CPU com armazenamento de pornografia infantil, CDs, um monitor e pendrives  O homem, de 29 anos, trabalha na área de telecomunicações.

As investigações começaram em 2018, quando os policiais descobriram que um suspeito de pedofilia no Brasil pretendia vender a sobrinha para exploradores sexuais na Rússia.

O plano dele, segundo a investigação, era levar a criança ao parque da Disney da Europa e entregá-la aos criminosos, alegando que criança teria desaparecido no parque. O trabalho da polícia de monitorar os suspeitos levou à uma rede de pedófilos, que além do sequestro e tráfico, também são acusados de produzirem, venderem e comprarem material pornografico infantil.

A Polícia Federal, que também participa da operação, informou que o região Norte da cidade do Rio de Janeiro, uma pessoa foi presa em flagrante, por possuir imagens de abuso sexual infantil.

De acordo com a justiça, “oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente”, pode gerar pena de três a seis anos de reclusão, além de multa”.

Os detalhes da operação vão ser repassados pela Polícia Civil de São Paulo.

Fonte: Por RAQUEL PENAFORTE e CAROLINA CAETANO –  O TEMPO

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