Infra-estrutura
Dez barragens da Vale estão em nível de emergência, quatro delas em situação de ruptura iminente

Dez barragens em nível de emergência, sendo quatro delas em situação de ruptura iminente em Minas Gerais. Os dados fazem parte da última atualização feita pela Vale, na última quinta-feira, 01 de outubro.
De acordo com as informações divulgadas, as quatro que estão em situação mais grave – nível 3 – são B3/B4, em Macacos, Forquilha I e Forquilha III, em Ouro Preto, e Sul Superior, em Barão de Cocais.
Segundo a Vale, nove barragens de rejeitos e de sedimentos “continuam sem DCEs positivas, com respectivas Zonas de Autossalvamento (ZAS) evacuadas”.
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Além delas, “a barragem Xingu teve seu nível de emergência elevado de 1 para 2 em 29 de setembro de 2020. Originalmente classificada como empilhamento drenado, a estrutura foi reclassificada como barragem de rejeitos com método de alteamento a montante em setembro de 2020”.
É considerado barragem em nível 2 quando o resultado das ações adotadas para corrigir uma anomalia é classificado como “não controlada” ou “não extinta”, necessitando de novas inspeções especiais e intervenções. As em nível 3 são barragens em situação de ruptura iminente ou em curso.
Avaliações
Ainda segundo a Vale, das 104 estruturas avaliadas, 23 estão em nível 1 de emergência. “Estruturas sem DCEs positivas, das quais, considerando as estruturas apontadas em comunicado de 1º de abril de 2020: (a) 15 mantiveram o nível de emergência; (b) 1 estrutura (Barragem VI) teve a respectiva emissão de DCE positiva, em processo de formalização de redução de nível de emergência; (c) 1 estrutura (Xingu) teve nível de emergência elevado a 2; (d) 5 estruturas perderam DCEs positivas, nos meses subsequentes à divulgação de abril[2]; (e) 3 estruturas, avaliadas pela primeira vez em 2020, não receberam DCEs positivas[3]”.
Em outra parte da nota sobre as atualizações, a Vale informou estar trabalhando na implantação do Padrão Global da Indústria de Gestão de Rejeitos, em conjunto com seu novo TMS (em português, Sistema de Gestão de Barragens), com o objetivo de melhorar padrões de segurança das estruturas de armazenamento de rejeitos.
“Avaliações detalhadas estão em curso, com conclusão prevista para o primeiro trimestre de 2021, quando devem estar disponíveis um protocolo de conformidade e documento de orientação, ambos em elaboração pelo ICMM. A Vale reforça seu compromisso com a segurança, a transparência e a adoção das melhores práticas na gestão de suas instalações de rejeitos. A Vale reitera que sua prioridade é a segurança das pessoas e comunidades a jusante de suas operações, e de todas as suas estruturas”, diz em parte da nota publicada.
Fonte: Por Thiago Prata – Hoje em Dia
Foto: Imagem Ilustrativa Web – Barragem do Córrego do Feijão
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