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Depressão X Alimentação

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A relação entre a depressão e o ganho de peso é semelhante ao provérbio do ovo e da galinha. Engordar o deprimiu? Ou a depressão o fez engordar?

A depressão é causada pelo desiquilíbrio de duas substâncias químicas cerebrais, a serotonina e a norepinefrina, que regulam o humor e reduzem as sensações de dor no corpo. Pode ter muitas causas e os episódios depressivos podem variar de leves a severos. Somente um médico especializado pode diagnosticar a doença e prescrever um tratamento.

Os cientistas não sabem o que vem primeiro, mas as duas condições são inexoravelmente ligadas. Muitas pessoas tendem a se sentir infelizes quando o peso está muito além do desejado.

As que apresentam sobrepeso sofrem de problemas crônicos de auto-estima e imagem corporal, ambos relacionados à depressão. Outra ligação entre depressão e peso passa pela questão da saúde frágil. As pessoas que padecem de doenças crônicas, como distúrbios cardíacos e diabetes, estão mais sujeitas à desenvolver depressão. Tudo proveniente de uma má alimentação.

No último Congresso da Associação Americana de Psiquiatria, houve um módulo todo dedicado a esse tópico. Durante sua exposição, o psiquiatra Drew Ramsey, professor da Universidade Colúmbia, nos Estados Unidos, chegou a apresentar uma escala de nutrientes cruciais na prevenção e no combate ao distúrbio.

Segundo ele, ômega-3, magnésio, fibras, zinco, ferro, além das vitaminas C, B1, B9 e B12 devem ser os destaques à mesa para espantar o já chamado mal do século – a cada ano, 100 milhões de pessoas desenvolvem sintomas evidentes da doença. Resumindo, o psiquiatra apoia uma dieta rica em folhas verdes, oleaginosas e peixe e alega que a comida correta diminuiu em 50% o risco de depressão.

De fato, as provas de que a “cuca” sofre se não prestamos a devida atenção nos alimentos estão cada vez mais fortes pois quando o fornecimento de nutrientes é reduzido, o sistema nervoso, esperto que só, até adota meios alternativos para manter as obrigações em dia, mas ele não consegue realizar todas as atividades normalmente. Diante destes fatos, mais uma vez torno a alegar: somos o que comemos.

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