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Nova Serrana registra 200 casos de dengue e doença preocupa autoridades Mineiras

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Em meio à guerra contra o novo coronavírus, há mais um inimigo: a dengue. Em Nova Serrana o município chegou a 200 casos da doença notificados e a situação em Minas Gerais é preocupante.

Segundo informações repassadas pela Secretaria Municipal de Saúde, até o dia 24 de março, foram 200 casos notificados de dengue em no município, destes 07 casos foram confirmados após realização de exames.

Diante da situação presenciada pelo coronavírius, a Secretaria Municipal de Saúde, informou quais são os procedimentos a serem tomados pela população caso haja sintomas relacionados a dengue.

Segundo Glaucia Sbampato, secretária Municipal de Saúde, “em casos suspeitos de dengue, caso a população manifeste sintomas da doença, os populares devem procurar os Postos de Saúde da Família (PSF), para que sejam avaliados pelos profissionais do município”, ressaltou a secretária.

Ainda segundo Glaucia, apesar das atenções estarem voltadas para o coronavírus devido as notícias e fatos amplamente divulgados, os populares devem manter a atenção quanto aos cuidados na proliferação do mosquito transmissor. “Estamos vivendo um momento onde o coronavírus se torna preocupação da maior parte da população, mas temos que nos manter em alerta para eliminar os focos de proliferação da dengue. Cuidado de nossos quintais, eliminando os focos de proliferação do mosquito transmissor, damos um importante passo para vencer a dengue”. afirmou a secretária.

Dengue em Minas Gerais

A doença causada pelo Aedes aegypti causa por dia, são cerca de 424 novos casos prováveis (suspeitos mais confirmados) em Minas Gerais. Nos três primeiros meses deste ano, 35.639 mineiros já procuraram o médico com sintomas da enfermidade.

Para se ter uma ideia, só nas quatro semanas de março, foram registradas quase 22,5 mil notificações em Minas. Número bem acima do que em janeiro e fevereiro juntos: 13.178.

Os pacientes com dengue se misturam a quem já busca assistência com suspeita de Covid-19. Até ontem, conforme a Secretaria de Estado de Saúde (SES), 14.227 notificações de Covid-19 eram investigadas – 20% superior ao registrado no dia anterior (11.832). Até o momento, 133 pessoas foram infectadas.

A situação preocupa. Nesta semana, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, anunciou ser este um momento crítico para a proliferação do Aedes, também vetor da zika e chikungunya. “Os primeiros meses do ano são de muita chuva e calor. O mosquito precisa de água para ter criadouros e temperatura mais quente para a larva se reproduzir”, complementa o infectologista Estevão Urbano, do Hospital Madre Teresa.

Descuido
O médico, que também é presidente da Sociedade Mineira de Infectologia (SMI), diz que a tendência é a de relaxamento na prevenção por parte dos moradores.

Vale lembrar que 80% dos focos do mosquito estão dentro das residência. “As pessoas estão voltadas para o coronavírus, uma atenção, sim, muito importante. Mas não se pode descuidar no combate ao Aedes”, frisou.

Nesse contexto, o Ministério da Saúde deu o recado: que os brasileiros aproveitem a quarentena para deixar o quintal em ordem. A recomendação é retirar qualquer objeto que acumule água e sirva de criadouro para o vetor.

Sobrecarga
Havendo explosão de notificações da dengue, a expectativa é a de mais pacientes nos hospitais. Na última segunda-feira, o secretário de Estado de Saúde (SES), Carlos Eduardo Amaral, afirmou não descartar a criação de hospitais de campanha para os atendimentos em Minas.

Apesar de a maioria dos casos apresentarem quadro de saúde sem complicações, a intervenção deve ser rápida, para evitar o agravamento do estado de saúde.

“Mas cabe lembrar que grande parte dos doentes são hidratados e fazem repouso em casa. Se o aumento for muito grande, claro, teremos sobrecarga no sistema de saúde”, destaca o presidente da SMI.

Ainda não se sabe como um organismo infectado com dengue irá se comportar em uma eventual contaminação pelo coronavírus ao mesmo tempo. Até agora, a Covid-19 praticamente se proliferou em países onde não há incidência da enfermidade causada pelo Aedes.

Fonte: com informações do jornal Hoje em Dia

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