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Covid-19: ONU vai adiantar 8 milhões de doses de vacinas ao Brasil até maio

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A Organização das Nações Unidas (ONU) vai repassar para o Brasil 8 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 até maio. Os imunizantes fazem parte do consórcio Covax Facility e já estavam previstos de vir ao país. Contudo, a entrega foi adiantada em uma tentativa de conter o avanço desenfreado do coronavírus no território nacional.

A decisão foi tomada nesta sexta-feira, 19 de abril, durante reunião do Fórum de Governadores. Chefe de estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PDSB) informou que serão 4 milhões de doses enviadas ainda em abril. No mês que vem, a mesma quantidade será repassada para o Ministério da Saúde.

“Apelamos à ONU para que colabore no sentido de articular internacionalmente para que o Brasil tenha prioridade na entrega de vacinas para que possamos conter o avanço do #coronavírus nas diversas regiões do País”, escreveu o governador em uma rede social.

No início do mês, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), também interviu para que as doses do consórcio fossem antecipadas ao Brasil. Ele enviou ofício ao secretário-geral da ONU, António Guterrez, apelando para a priorização do país na entrega de vacinas. No documento, o parlamentar descreveu o atual momento do Brasil como “dramático”.

“Dados confirmados pela OMS atestam que o Brasil se tornou o epicentro mundial da pandemia de Covid-19, com mais de 12 milhões de casos confirmados e 300 mil óbitos. Assistimos, consternados, a uma preocupante aceleração da curva de contágios”, afirmou o senador mineiro. Ele ainda citou a falta de insumos hospitalares para atender os pacientes infectados com o vírus.

De acordo com o Ministério da Saúde, até esta sexta-feira (19) foram destinadas 48.088.916 milhões de doses a Estados e municípios. Deste total, mais de 32 milhões foram aplicadas. Conforme dados o IBGE, o Brasil tem uma população de 220 milhões de habitantes.

O contrato brasileiro com o consórcio Covax Facility, aliança com 191 países liderados pela OMS (Organização Mundial de Saúde), prevê a compra de 42,5 milhões de imunizantes até o fim de 2021.

Fonte: O Tempo

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