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Covid-19: MG proíbe crianças e reduz torcida a 20 mil nos estádios no Campeonato Mineiro

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As duas primeiras rodadas do Campeonato Mineiro 2022 terão capacidade reduzida a 20 mil torcedores nos estádios e está proibida a entrada de crianças, de até 12 anos, nas arenas. As informações são do jornal O Tempo.

O anúncio foi feito na tarde de quarta-feira (19/1), após reunião na Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG). A medida foi adotada em função da alta de casos de Covid-19 em Minas Gerais, com a disseminação da variante ômicron.

A limitação de público vale para todas as arenas que têm capacidade superior a 20 mil pessoas. Nos estádios que comportam entre 20 e 30 mil torcedores, como o Independência, não haverá limitação, ou seja, pode ocorrer a lotação máxima. O mesmo cenário deve se repetir no interior, em que a grande maioria dos estádios têm a mesma capacidade.

Protocolos

Para acessar os jogos será preciso apresentar o comprovante de vacinação com as duas doses da vacina, ou apresentação de um laudo médico comprovando infecção pelo coronavírus em um prazo mínimo de 15 dias e máximo de 90. Outra opção ao torcedor é levar exame RT-PCR, com resultado negativo para a Covid-19, que deve ser realizado em até 72 horas antes do jogo.

As informações foram repassadas pelo presidente da Federação Mineira de Futebol (FMF), Adriano Aro. Segundo ele, as regras valerão, neste momento, apenas para as duas primeiras rodadas, como modelo experimental, e para avaliação dos protocolos que serão utilizados no decorrer do campeonato. Questionada, a SES/MG confirmou os protocolos e disse que o público deve observar as recomendações sanitárias como uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento social.

Ineficaz 

Para o infectologista Geraldo Cunha Cury, da Faculdade de Medicina da UFMG, a decisão de se permitir 20 mil torcedores nos estádios é incorreta. “Na verdade é um absurdo se permitir 20 mil pessoas em um estádio com chances de se contaminar. Ainda mais em um cenário da ômicron é uma medida irresponsável”, analisa. Segundo o especialista, o ideal seria limitar a capacidade total de público em todas as arenas.

Cunha ainda reforçou que é preciso um protocolo rígido de fiscalização para o uso correto da máscara por torcedores. “A gente viu nos últimos jogos que só colocam a máscara para entrar e depois ninguém fiscaliza”, opinou. Se não for alterada, a regra divulgada vai resultar em mais casos da doença, na visão do infectologista.

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