Conecte-se Conosco

Editorial - Opinião sem medo!

Casa do Povo ou Palanque Eleitoral?

Publicado

em

Após o término do período eleitoral os palanques são os lugares mais importantes para os políticos e para aqueles que pretendem pleitear um cargo politico. Isso porque as obras, benfeitorias e lugares de destaque são utilizados pelos políticos para mostrarem que estão fazendo seu trabalho e mostrarem serviço.

Essa prática de aparecer em tudo que se faz se estende para ações institucionais, cargos políticos, cargos comissionados, cargos e lugares que são ocupados por pessoas que tem antes de tudo (e quando falamos tudo colocamos o interesse popular) a vaidade.

Nesse contexto se constrói o dia a dia político e prestes a eleições para o terceiro ano da presidência da Câmara o palanque político é notório, escrachado e até repugnante para quem não gosta das tramas políticas.

Vejamos os fatos que tem acontecido no legislativo de nossa cidade nos últimos encontros e em particular na reunião ordinária da última terça-feira. Afinal estamos literalmente às vésperas da eleição do novo mandatário do legislativo municipal.

Durante todo o ano de 2018 um grupo político se consolidou e bateu de frente com interesses e projetos encaminhados pelo executivo. Porém caros leitores, esse grupo que era maioria se desfez nos últimos meses, e mesmo que não declaradamente hoje a “oposição” não elege um presidente para a casa.

Em discursos enjoativos, temos vereadores que como Terezinha do Salão (PTB) pregam a paz e o entendimento, isso após ter feito parte de um grupo que criou muitos problemas para o executivo municipal e entre eles congelou o crédito do orçamento municipal em 5% na LDO.

Isso sem falar dos projetos que forram barrados, ou dos vetos que foram derrubados, das palavras fortes, da troca de lado instantes antes da eleição para a presidência no último ano, afinal não nos esquecemos que alguém tinha declarado apoio ao grupo do prefeito e trocou de lado poucos instantes antes das chapas serem registradas.

Uns se promovem no show de horrores de palanque e interesse político assinando projetos que não são de sua autoria, ou aparecendo em fotos pegando carona no trabalho das CPI’s. Outros faltam colocar uma melancia na cabeça e sacudir os bracinhos como fazia a eterna Carmem Miranda.

A regra do jogo é aparecer nos momentos finais e se tornar uma opção a qualquer custo, e assim se levanta a mão e pede voto publicamente para presidência. Lembrando sempre caros leitores, que “a língua é o chicote do corpo.”

E por lembrar dessa bela citação do vereador Ricardo Tobias (PSDB), pensamos quais seriam os seus projetos como presidente, colocar o terceiro feriado no mês de novembro ou construir o tão sonhado Aeroporto de ET’s  no teto do legislativo municipal, e tal proposta seria endossada pelo fato de que é talvez o vereador mais experiente da casa.

Se chamar a atenção é o que alguns fazem, outros como Osmar Santos, utilizam do palanque para ficarem calados, trabalhando nos bastidores, tentando reconstruir seu grupo político e tentar arrancar a sua reeleição.

Da parte do executivo, ainda que sem apoio declarado temos o vereador Jadir Chanel, o mesmo que levantou as mãos falando para todos que é candidato a presidente, mas que na semana passada jogou no ventilador em plenário o nome de assessores que gostam de se brincar de Gasparzinho e são “ausentes” na Câmara Municipal.

Ao lado dessa briga por destaque no palanque que tem se tornado a Câmara temos o Valdir 1 e Valdir 2, que por serem do mesmo partido estão se digladiando por um lugar junto a mesa diretora. Um bate o pé como mimado e fala que quer ser presidente, o outro quer conquistar o que seria seu de direito no ano passado, isso segundo seu entendimento, afinal seria o sucessor imediato da base do governo, o que o não cumprimento da “promessa” por parte do executivo culminou nesse “caldo de abóbora sem filé” que é a política de Nova Serrana.

Em exatos sete dias estaremos aqui em nossa capa e comentando em nosso editorial sobre a eleição consolidada da próxima mesa diretora. De forma geral o que esperamos é que após as eleições as coisas voltem ao normal e que nesse sentido a vaidade não esteja tão em evidencia em um lugar chamado de “Casa do Povo”, mas que em diversos episódios evidencia mais os interesses pessoais do que deveria efetivamente ser.

Continue Lendo
Clique Para Comentar

Deixe uma Resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Publicidade
Publicidade

Política