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Câmara Municipal de Nova Serrana

B.O. é registrado e apuração de vazamento de informações na Câmara Municipal deve ser apurado

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Na última quinta-feira, dia 02 de julho, o jornal O Popular, publicou com exclusividade uma matéria referente a uma denúncia de cassação protocolada na Câmara Municipal de Nova Serrana por Osmar Santos, referente ao vereador Pr. Giovani Máximo e seu assessor Pr. Elder Santos.

Segundo a denúncia, o vereador Pastor Giovani Máximo foi acusado por falsificação de ponto de assessor, sendo exposto com documentos do próprio legislativo municipal, que o assessor Pr. Elder Santos, além de não ter escolaridade para ocupar o cargo ainda fez várias viagens de lazer desde 2015, mas recebeu o salário integral em ponto confirmado por Pr. Giovani Máximo.

Conforme apontado a denúncia foi municiada de documentos como pontos internos da Câmara, diploma de escolaridade além de dados pessoais do assessor que foram anexados na denúncia.

Diante do vazamento dos documentos, o jornal O Popular, teve acesso a informação e que uma reunião entre o vereador Pr. Giovani Máximo e o presidente da Câmara Municipal, vereador Ricardo Tobias, tratou sobre o vazamento dos fatos, informação que foi confirmada pelo próprio presidente da Câmara Municipal.

No intuito de descobrir como os documentos foram parar nas mãos do denunciante, segundo Ricardo Tobias, a Polícia Militar (PM) foi acionada pelo vereador Pr. Giovani Máximo, na última quinta-feira, sendo registrado o boletim de ocorrência (B.O.).

Ricardo Tobias, afirmou para nossa reportagem, que o procedimento de apuração dos fatos está sendo realizado pelo gabinete do vereador, tendo o necessário apoio da casa, assim como seria procedido para qualquer outro edil.

“A polícia veio a pedido do próprio Pr. Giovani e Pr. Elder, que querem saber como os documentos pessoais foram parar nas mãos do Osmar Santos, sem que um ofício por parte do vereador fosse protocolado na casa, solicitando tais  documentos. Todos os documentos e ofícios tem que passar pela presidência para que seja deliberado e nesse sentido afirmo que nenhuma solicitação foi feita para o gabinete da presidência”. Disse Ricardo Tobias.

Diante dos fatos, nossa reportagem ainda entrou em contato com o vereador Pr. Giovani Máximo, que atendeu a nossa equipe, contudo no momento optou por não se posicionar sobre o assunto.

Informações não oficiais e posicionamento do denunciante

Informações ainda não confirmadas, apontam que as diligências já iniciadas indicam que os documentos foram solicitados por um servidor de carreira da própria Câmara Municipal, que teria tido acesso aos documentos no mês de maio deste ano.

Nossa equipe no entanto entrou em contato com o denunciante, vereador afastado Osmar Santos, que afirmou “eles não precisam de ficar perdendo tempo com isso, eu tinha esses documentos em minha casa, não só esses mas outros também. Quando fui presidente tive acesso a muitos documentos, e todos aqueles que entendi serem interessantes eu tirei cópias e trouxe para minha casa, então os colegas podem ter certeza, que tenho estes e outros de demais vereadores”. Informou Osmar Santos.

Leitura de denúncia em plenário

Para a reportagem do jornal O Popular, o presidente da Câmara Municipal, Ricardo Tobias informou ainda que a denúncia protocolada contra Pr. Giovani Máximo, deve ser lida em plenário, no final de julho até o início de agosto, sendo que outras denúncias e ações e trabalhos do jurídico seguem na frente pela ordem de protocolo.

“O processo quando chega a essa casa é distribuído ao jurídico, que dentro do prazo legal, avalia e repassa o seu parecer. Primeiramente nosso jurídico está dando andamento nos processos que já estão na casa, tem o processo de cassação contra o Jadir Chanel que deu continuidade, as outras seis denúncias que já estão entrando em fase final, contra os vereadores afastados, tem ainda a denúncia contra o prefeito e novamente vereador Jadir Chanel e Pr. Giovani e por último essa denúncia protocolada nesta semana. Quero só ressaltar que vamos cumprir o prazo legal, os processos já estão com a procuradoria e acredito que serão deliberados para leitura do processo em plenário entre o final de julho e início de agosto”. Finalizou o presidente Ricardo Tobias.

 

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