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Editorial - Opinião sem medo!

Batendo na porta do chefe do executivo

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O Natal chegou e como presente, problemas para a cabeça do prefeito. Em pleno encerramento de um ano onde se teve sobretudo problemas com projetos e trâmites na Câmara de pautas que faziam parte do plano do executivo, o que se teve foi um orçamento congelado e uma mesa diretora que bateu de frente como antes não se via.

Contudo nos últimos dias o que temos percebido é que a Câmara está completamente propensa a apostar suas fichas em aprovar pautas do executivo sem nem ao menos avaliar questões básicas como os ganhos do município com tal questão.

Não que os projetos sejam prejudiciais, mas com a aprovação de concessão de áreas para igreja fazer estacionamento não se tem efetivamente uma contrapartida determinada e no final, apenas uma parcela da população é beneficiada com tal projeto.

Sendo justos, pautas assim não é exclusividade desta gestão, afinal, os demais prefeitos também aprovaram matérias neste sentido. E ainda, a prefeitura não é necessariamente o foco deste editorial, mas sim o que se tem feito nos corredores da Câmara em plena briga política.

A aprovação quase que instantânea de tudo que sai da prefeitura para as mãos dos vereadores, faz parte de um período que se chama eleição presidencial. E entre tudo que acontece na Casa do Povo, alguns dos fatos seriam cômicos se não fossem trágicos.

Esta semana ouvimos um dos vereadores tentar ganhar o voto dos seus colegas afirmando que ele deveria ser eleito porque é o único dos candidatos que não está em seu primeiro mandato. Diante da afirmação parece que ele está jogando o atual presidente para escanteio.

Em meio a uma avalanche de projetos e pautas a serem votadas subvenção para transporte universitário é aprovada, porém para o ano de 2019, e os pagamentos referentes a 2018 já caíram no esquecimento de vereadores que estão fazendo de tudo para ganhar o voto dos colegas da base do executivo.

Quando falamos tudo, é realmente tudo, afinal até mesmo questões morais são colocadas de lado e a ganância pela presidência da casa faz com que alguns dos que ali estão esqueçam que alguns meses atrás aprovaram pautas como o fim do apostilamento, e hoje, pela vontade de ser presidente agem de forma contrária.

Enquanto isso acontece a CPI da Copasa brilha em meio a uma casa que está se degladiando entre egos e vaidades. Uns batem o pé que serão presidentes, outros não querem deixar a mesa diretora.

Tem aqueles ainda que briga para aparecer nas fotos, e se o resultado de seu trabalho não é ao menos relevante quanto a proposta de projetos de sua autoria, querem mostrar trabalho pegando carona nas fotos e projetos alheios.

Ainda quanto a luta pela presidência temos que lembrar que o ano de 2019 determinará os encaminhamentos políticos das eleições de 2020 e o fato do executivo estar completamente sem caixa, pode tornar o interesse de bater nos ombros do prefeito e ter suas indicações atendidas, um fator ainda mais relevante para a decisão que teremos na próxima semana.

Se tratando de sucessão em apenas alguns dias o executivo passou de ter uma oposição ferrenha a fazer parte do sorriso de cada vereador e neste contexto as criticas simplesmente deixaram de existir com raras exceções é claro.

Temos ainda vereadores que nesse momento usam da emoção ou do seu privilégio de considerações em tribuna para colocarem para fora algumas questões que aparentemente estavam engasgadas.

Porém até isso é visto com maus olhos, afinal ser polêmico onde nada e voltará contra você além de tramites político é muito fácil.

No meio dessa bagunça chamada política, o prefeito insiste em afirmar que não entrará nessa briga, afinal com um orçamento congelado em créditos de 5%, ter inimigos ou brigar declaradamente com alguém pode ser tão doloso quanto os problemas que a prefeitura já vivencia.

Sendo ainda mais perspicazes, seguindo a Bíblia podemos afirma que o executivo tem vivenciado “cada dia o eu mal”, os salários já estão sendo pagos de forma escalonada, 13º vem por ai e problemas muito mais sérios do que egos e vaidades estão batendo todos os dias na porta da sala do chefe do executivo.

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