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Abrindo aspas

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Pode ser que os tempos realmente mudaram em Nova Serrana. Isso é uma questão de opinião de cada um, quando fatos envolvendo a política na cidade se tornam uma rotina de queixas e desculpas entre parlamentares da Câmara Municipal e os arqueiros defensores do executivo municipal.

A verdade, que sempre esteve travestida de argumentos infundados, acabou se revelando podre e malcheirosa. As lideranças estão perdidas e se prendem no discurso da experiência obtida por anos de vida pública, mas o que vemos é apenas um ano repedido várias vezes e isso não é experiencia: isso é oportunismo!

Essa coisa do PL 58 parece ter algo mais… Nunca vi tanta pressão para se votar um PL; não querem ouvir os servidores, não respeitam o legislativo e muito menos seu regimento.

Nas “aspas” de cada declaração aparecem atos que parecem querer usurpar a independência dos poderes, usa de representantes próprios do legislativo para levar a discussão para os tribunais, desafia a inteligência do cidadão  obrigando a população a  entender, que por causa do calote que foi dado no fundo previdenciário que pagar juros é dos males o menor.

Assistimos todos os dias a criação de sensacionalismos dizendo que o asfaltamento de ruas depende deste parcelamento. A verdade dita nesta coluna exaustivamente vai se consolidando naquilo que a população já sabe: quando não se tem planejamento, a administração se torna cega. Quando a cabeça não pensa o corpo padece e revela uma vergonha insana e desprovida de justificativas.

Uma pessoa muito importante na minha vida sempre falou sobre a importância do cuidado com as palavras. Vejo que tão (ou mais) importante é o cuidado com as atitudes. Esse Popular está deixando de ser um diário de informações para se tornar um instrumento de consultas, pois vem acompanhando e publicando reportagens sobre o trauma político em que vive Nova Serrana.

Os inimigos comuns de cada lado se mostram numa mobilização infame para reverter a verdade em mentiras aceitáveis e para isso buscam as trincheiras do Ministério Público ou ações judiciais incapazes de sustentar seus erros. Pode ser que os tempos mudaram, mas não trouxeram nada de novo.

O que venho percebendo é uma frequência enorme de idas do prefeito às emissoras de rádio para falar a mesma história, ora com abordagens acusatórias, ora com explicações que não trazem nada de novo.

E o plano? Onde está o plano de trabalho de uma gestão repleta de “pixotadas” e manobras quixotescas? Entre aspas, o novo tempo se tornou velho e caduco e a única coisa nova que deixa aparecer é o aumento da legião de políticos indiferentes às suas funções de trabalhar pelo povo abusando do assistencialismo a seus apoiadores.

Num primeiro momento pensei na possibilidade de estar enganado e firmei fileira na torcida para as mudanças nesse pouco mais de um ano de gestão que resta. Mas agora mudei minha bandeira e faço força para o tempo passar rapidamente, porque não está valendo a pena esperar algo novo acontecer.

É preciso abrir aspas às promessas e justificativas para não abrir a “cova” de uma gestão tão fraca, que será enterrada como uma história esquecida.

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