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A velha política está em chamas!

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O eleitorado foi às urnas tomado pelo sentimento da indignação com a desfaçatez dos nossos “atores”, que ocupam as primeiras fileiras da administração pública, e tripudiam da sapiência dessas gentes, sempre mais atentas e menos passivos com os desmandos de seus gestores. Salvaram-se “alguns coronéis” como Renan Calheiros, Jader Barbalho, Ciro Nogueira e Eduardo Braga.

No entanto, a lista dos que foram pulverizados democraticamente é substancial, eis alguns dos que tiveram o dissabor do crivo contundente dos votantes: Eunício Oliveira (MDB-CE); Romero Jucá (MDB-RR); Beto Richa (PSDB-PR); Marconi Perillo (PSDB-GO); Roberto Requião (MDB-PR); Lindbergh Farias (PT-RJ); Jorge Viana (PT-AC), Delcidio do Amaral (PTC-MS); Marco Antônio Cabral (MDB-RJ), filho do presidiário Sergio Cabral, ex-governador do estado;  Daniele Cunha(MDB-RJ), filha do presidiário Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara; Cristiane Brasil (PTB-RJ) filha do ex-presidiário Roberto Jéferson; Lucio Vieira Lima (MDB-BA) irmão do presidiário Gedel Vieira Lima; Leonardo Picciani (MDB-RJ), filho do preso domiciliar, Jorge Picciani; aqui nas Gerais, Dilma Rousseff e Fernando Pimentel, ambos do PT; Vanessa Graziotin (PCdoB-AM); a família Sarney, no Maranhão, com acachapantes derrotas de Roseana Sarney e Sarney Filho, peemedebistas históricos, herdeiros do “feudo” Sarney; Edison Lobão (MDB-MA), Paulo Skaf (SP), Benedito Lira (PP-AL), André Moura (PSC-SE), Valdir Raupp (MDB-RO), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Garibaldi Alves Filho (MDB-RN), Wadih Damous (PT-RJ).

As urnas carbonizaram parte do elenco que reagia à Lava Jato com malabarismo verbal, trapezismo ideológico e ilusionismo quase convincente, protagonistas de um show de horrores; que foram varridos pelo olhar atento de um povo mais politizado, e intolerante com relação à corrupção.

A partir de quando, “os homens públicos” deflagraram um movimento suprapartidário de blindagem de corruptos e manutenção de privilégios, esperava-se pelo sinal, da população, de que essa desastrosa e malfadada estratégia seria energicamente replicada, aguardava-se o momento que levaria todos a experienciarem a indisposição dessa gente brasileira, perante a mesquinhez de seus gestores; e esse dia chegou, o 7 de outubro de 2018, ficará registrado, nos livros de história, como o mais eloquente recado dado pelos eleitores, à velha oligarquia política, desde a redemocratização da Nação.

Afora os investigados pela lava-jato, outros tantos que também tentavam a reeleição, não obtiveram êxito, numa clara sinalização do anseio de mudança, que permeia o eleitorado, afoito por novos ares na gestão pública. Resta aos “sobreviventes”, efetuar a correta leitura das urnas, entender que hoje somos movidos, mais pela indignação que pela indiferença; as redes sociais nos conectaram também com o cotidiano da vida pública Nacional.

Alheio ao movimento de renovação, e à descrença com os detentores de mandato, nosso representante na Assembleia Legislativa, Fábio Avelar, alcança a reeleição, duplica sua votação e consegue impressionantes 71,29% dos votos, numa eleição proporcional, aqui na terra do sapato; um desempenho que o credencia como uma liderança expressiva no centro-oeste mineiro, e o coloca como o mais influente agente público da Nossa Serrana, muito em razão de sua empatia, e pela atuação firme na defesa de sua terra natal; Fábio Avelar é um abnegado que não mede esforços para atender os anseios da nossa Capital Nacional do Calçado Esportivo.

Que o “barulho” ensurdecedor do processo democrático, seja assimilado pelos destinatários, a quem essa mensagem foi direcionada, ficando a certeza de que o aclamado vencedor do pleito 2018,  foi sua excelência, o eleitor.

Abençoada semana, Graça e Paz

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